CPI das OSS vai visitar hospitais regionais
De acordo com o presidente da CPI, deputado Dr. Leonardo Albuquerque (PDT), as visitas às unidades serão feitas pela equipe técnica da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ela é composta por advogados, contabilistas, economista e de pessoas especializadas em serviços hospitalares.
“A CPI já recebeu diversas informações, mas outras ainda não foram repassadas à Comissão. Por isso, nossa equipe vai a cada uma dessas unidades hospitalares para conversar com a direção e solicitar documentos que ainda estão pendentes. Essa é a primeira, a Comissão pretende fazer outras visitas se for necessária”, destacou Dr. Leonardo.
Cronograma de visitas:
Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
Hospital Regional de Cáceres/ Associação Congregação de Santa Catarina.
Hospital Regional de Alta Floresta Alberto Sabin.
Hospital Regional de Colíder – Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde – IPA.
Fundação de Saúde Comunitária de Sinop e o Hospital Regional de Sorriso.
Hospital Regional de Rondonópolis – Sociedade Beneficente São Camilo.
Cada Unidade Hospitalar ficou divida da seguinte forma:
Deputado Saturnino Masson:
- Investigação e acompanhamento do Hospital Regional de Cáceres.
Deputado Emanuel Pinheiro:
- Investigação e acompanhamento do Hospital Metropolitano de Várzea Grande e do Hospital Regional de Rondonópolis.
Deputado Pedro Satélite:
- Investigação e acompanhamento dos Hospitais Regionais de Alta Floresta, Colíder e Sinop.
Já os repasses financeiros do Estado para os municípios e a investigação e acompanhamento do Hospital Regional de Sorriso estavam sob a responsabilidade do deputado Zé Domingos Fraga (PSD), mas este pediu afastamento da CPI. Ainda não foi definido o novo membro titular da CPI das OSS.
Na próxima semana, terça-feira (25), a CPI das OSS deve ouvir o ex-secretário de Estado de Saúde (SES), Pedro Henry (sem partido), para prestar esclarecimentos sobre a sua gestão frente à pasta da saúde pública.
Mas de acordo com o presidente da CPI, deputado Dr. Leonardo, faltam detalhes jurídicos para a liberação de Henry por ele estar cumprindo pena em regime semiaberto. Caso não seja possível ouvi-lo nessa data, a CPI deve realizar a oitiva no dia 1º de setembro.
Durante os três primeiros meses de trabalho, a CPI já realizou três reuniões internas e oito reuniões ordinárias. Nesse período, já foram ouvidas oitos pessoas, a maioria delas é de servidores e ex-servidores da Secretaria de Estado de Saúde.