Sindipetróleo busca apoio de deputado na Assembleia Legislativa
A nova referência para o óleo diesel S10 implicará no aumento do custo do produto de R$ 0,0345, o equivalente a 1% do valor médio cobrado dos consumidores. Para os representantes do setor, com a alta do combustível, fica inviável para o caminhoneiro abastecer em Mato Grosso, uma vez que a alíquota aqui é de 17% e no estado vizinho, Mato Grosso do Sul, é de 12%.
Segundo o presidente do Sindipetróleo, existe uma evasão de divisas e Mato Grosso tem que chegar, pelo menos, ao mesmo índice de MS. “Em um mês, com a redução da alíquota, Mato Grosso do Sul teve um adicional de 23% no volume de diesel comercializado nos postos de rodovias. Nós estamos reprimidos há mais de 15 anos, alguma coisa está errada nessa conta”, afirma Locatelli.
Para Nininho, essa discussão é antiga e o problema precisa ser resolvido o mais rápido possível. “Esse segmento é muito importante, pois gera emprego e renda para nossa população. Além disso, a alta do combustível reflete em custos maiores também no que é consumido no estado, uma vez que a maior parte da distribuição dos produtos é feita por via terrestre e por veículos movidos a óleo diesel, com fretes acima dos praticados em outros estados”, reforça Nininho.
Ao final da reunião, todos seguiram para uma audiência, requerida pelo deputado Nininho, com o vice-governador Carlos Fávaro e o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Paulo Brustolin. Depois de ampla discussão, chegaram ao acordo de que até sexta-feira (7) um grupo de trabalho composto por técnicos da Sefaz e representantes do segmento estudará números que possam atender a reivindicação, mas sem causar grande impacto na arrecadação.