Os prefeitos também deliberaram sobre o fechamento das prefeituras em todo o país. A paralisação das atividades começará pelos municípios do Nordeste em data ainda a ser definida. Em Mato Grosso as prefeituras também fecharão as portas, mas o período ainda não foi estabelecido
Além de participar da mobilização em Brasília, a AMM vai debater as demandas dos municípios em âmbito estadual. A instituição vai organizar uma assembleia geral com a participação de prefeitos, que contará também com a presença de representantes do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. O estatuto da AMM será debatido com os prefeitos. Com os demais segmentos serão discutidos os seguintes temas: judicialização da saúde, Fundo Estadual de Transporte e Habitação – Fethab, entre outros.
A AMM vai convidar o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para participar do encontro, visando debater temas nacionais importantes para os municípios, como restos a pagar, Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, e programas com a Caixa Econômica Federal.
Reivindicações
A questão do pacto federativo ganhou força na atual legislatura e foi abordado na XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em maio, com a participação dos presidentes do Senado, Renan Calheiros; da Câmara, Eduardo Cunha, dirigentes partidários e dezenas de parlamentares. A partir desse evento, Câmara e Senado instalaram comissões especiais para analisar e votar proposições relacionadas ao pacto.
Essas comissões têm avançado com as matérias. A maioria, tanto na Câmara quanto no Senado, não impacta negativamente as contas da União. Por isso, têm grandes chances de serem aprovadas.
Com a mobilização, os municipalistas vão reforçar a urgência desses projetos. Propostas em discussão para a aprovação final do Pacto Federativo podem contribuir com os prefeitos minimizando a atual crise e contribuindo com o fechamento das contas de 2016, último ano de mandato dos atuais administradores municipais.