Os outros dois réus do processo código 139220, Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada, serão julgados pelo Tribunal do Júri no dia 30 de julho, a partir das 8h.
O julgamento de Arcanjo foi desmembrado a pedido da defesa do réu, uma vez que um novo advogado foi constituído. Paulo Fabrinny Medeiros pediu o adiamento para que possa estudar o processo.
Arcanjo, Célio e Júlio são acusados dos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini, e da tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes., Os crimes ocorreram em junho de 2002, na Av. Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá.
De acordo com o processo código 139220, as vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura.
Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur. Rivelino Jacques Brunini foi atingido por sete tiros e morreu na hora. Os outros dois receberam apenas um disparo cada.
Hércules Agostinho teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão pelos crimes, em 2012. Frederico Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta.
Caso Sávio Brandão
Este é o segundo julgamento popular de João Arcanjo, que já foi condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Sávio Brandão. Atualmente ele cumpre a pena em uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO).