A medida foi adotada após o Ministério Público de Contas (MPC-MT) requerer a instauração de um Processo de Representação Interna. De acordo com a portaria, a investigação irá focar nos atos administrativos, para que possa identificar os responsáveis pelo desperdício do medicamentos e consequentemente, do dinheiro público.
Os medicamentos fora do prazo de validade somam mais de duas toneladas e foram encontrados na atual gestão da prefeita Lucimar Campos, em salas do Centro de Controle de Zoonoses e nas Unidades de Saúde.
No dia 16 de julho, foi protocolado junto ao Ministério Público Estadual a primeira denúncia de 400 mil itens de medicamentos com prazo de validade expirados encontrados na Central de Abastecimento e Distribuição de Medicamentos (Cadim).
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Cassius Clay de Azevedo os medicamentos vencidos encontrados no Centro de Zoonozes e nas Unidades deveriam ter sido utilizados para tratamento de doenças como epilepsia, convulsão, gastrite, úlcera, infecção urinária, parasitose intestinal, dor e febre.
Também foram encontrados no local, equipamentos médicos hospitalares sucateados.
Estavam lá jogados no depósito da Prefeitura sete incubadoras utilizadas em UTI’s neonatal, aparelhos de Raios-X, camas hospitalares, aparelho de foco cirúrgico e armários.