“Após seis meses de muito trabalho e estudo, chegamos a um novo formato onde os servidores são devidamente reconhecidos por seu desempenho e estimulados a continuar aprimorando seus conhecimentos por meio de cursos e formações que o permitam crescer. Agindo assim, ambos os lados ganham. A gestão, por estar otimizada e o profissional por estar motivado”, afirma Eroaldo de Oliveira, secretário-adjunto de Gestão.
No modelo antigo o servidor demorava sete anos para elevar de classe, a ponto de permanecer na mesma posição caso não angariasse qualquer formação extra, além de demorar três anos para subir do primeiro nível profissional. Já o novo plano padroniza as progressões e promoções, aumentando o número de níveis, permitindo que o profissional cresça mais ao longo do tempo de sua carreira.
“Agora temos a Progressão Vertical em 12 níveis, onde a cada três anos de efetivo serviço o servidor eleva sua posição. Quanto à Promoção Horizontal, dividimos em cinco classes onde a cada três anos o servidor pode subir e aprimorar seu salário, desde que comprove novas qualificações como cursos, especializações, etc.”, revela Ana Paula Villaça, secretária Municipal de Gestão.
Dentro dessa nova dinâmica, surgiu o Enquadramento do Servidor, regulamentado por meio do decreto 5831/2015, publicado no Diário Oficial de Contas nesta quarta-feira (22). Essa medida objetiva adicionar à nova lei as qualificações profissionais já conquistadas pelo servidor, gerando um acréscimo justo a sua remuneração.
“O decreto beneficiou 1895 profissionais da área instrumental, que não estavam sendo compensados adequadamente. Indo mais longe, fizemos também a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, como recomposição salarial de perdas inflacionárias. É importante que a população tome conhecimento disso tudo, pois nosso foco é tornar a gestão pública ágil e produtiva, melhorando a qualidade do serviço prestado ao cidadão”, conclui Ana Paula.