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POLÍCIA
Domingo - 12 de Julho de 2015 às 20:13
Por: Gazeta Digital

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Foto: Milene Nunes
Dois homens foram executados a tiros no bairro Pedra 90, em Cuiabá, na noite de sábado (11). Em um dos casos, populares relataram à Polícia Militar que viram o suspeito chegar, abordar Edson Ferreira do Nascimento, 42, e na sequência disparar entre 4 e 5 tiros à curta distância. A vítima morreu na hora e o suspeito fugiu em um veículo Gol de cor branca, geração 5.

O crime foi praticado por volta das 20h26 na Avenida Newton Rabello de Castro. A Polícia Militar foi acionada e mandou uma viatura no local que realizou rondas, mas não localizou o suspeito que, conforme as características repassadas por testemunhas, era moreno e trajava camiseta verde e bermuda. Policiais militares isolaram o local do homicídio até a chegada da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Edson era réu numa ação penal por crime de ameaça com agravante por envolver violência contra a mulher tendo como vítima sua esposa I.R.S. e também pelo artigo 21 da Lei de Contravenções Penais (Praticar vias de fato contra alguém).

A denúncia contra ele foi recebida em maio de 2013 e o processo tramita na 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O vidraceiro também era parte num procedimento que tramita no Juizado Especial Criminal Unificado, onde foi determinada, em setembro de 2014, sua internação involuntária para tratamento contra uso de álcool e drogas num Centro de Atenção Psicossocial (Caps). A esposa dele que pediu a internação para tratamento.

Já o segundo homicídio foi praticado na Avenida Integração 3, segundo a base da Polícia Militar instalada no bairro Pedra 90. Fernando Marques de Souza, 37, foi alvejado com pelo menos 5 tiros. O corpo foi encontrado dentro de um barraco de tijolos por volta das 21h15 com uma perfuração de tiro no ombro direito e outras 4 na cabeça. O crime apresenta características de execução. No entanto, não houve testemunhas no caso.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) fica responsável pela investigação dos 2 crimes. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames de necropsia e posterior liberação para velório e sepultamento. Não qualquer prisão até o momento relacionada aos assassinatos.

 





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