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SEGURANÇA
Segunda - 06 de Julho de 2015 às 08:46
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Instituído em 2010, o Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE) já formou duas turmas e conta hoje com 162 agentes penitenciários subordinados às unidades prisionais no Estado . Em Cuiabá, 39 agentes atuam na base operacional no bairro Morada do Ouro. O grupo tem como principais atribuições restabelecer a segurança, a ordem e a disciplina nos estabelecimentos do sistema penitenciário, bem como realizar revistas e atuar em situações que envolvam reféns.

Os agentes trabalham um dia e folgam três e têm entre os itens obrigatórios de segurança um colete balístico com peso médio de três quilos – sem os equipamentos – que é vestido sobre um uniforme que protege os membros. Máscara e capacete são utilizados em situações de risco. Apesar de adequado para a atividade que executam, a vestimenta é um dos desafios enfrentados pelos agentes do SOE no dia a dia, considerando o clima de Cuiabá.

“Para ser um agente especializado a resistência física é necessária, assim como emocional. Sem ela não é possível aguentar as situações de risco”, explicou o diretor do SOE Anderson Santana da Costa de 38 anos.

De acordo com Costa, o tempo resposta para as cinco unidades da Baixada Cuiabana é de 30 minutos e ações específicas e pré-agendadas são realizadas nas unidades do interior. Ele explica que as intervenções em ambientes prisionais para conter rebeliões, motins, tentativas de fugas, incêndios e outras crises são parte do cotidiano desses homens e mulheres, bem como, a escolta armada de recuperandos.

Todo o material bélico do Estado fica sob a guarda do SOE e é gerido pelo Departamento de Armas e Logística Penitenciária (DALP). A segurança do local é garantida pela localização estratégica da base, que compõe um complexo de segurança formado pelas especializadas da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil. Armas com munição menos que letal e de energia conduzida, lançadores e escudo para preservar a integridade do agente são alguns dos materiais à disposição dos grupos especializados.

Foram esses equipamentos que despertaram o interesse de Ednéia Carlos da Costa, 44 anos, que há 11 anos é agente penitenciária. “Eu sempre trabalhei com carros, em oficina ou vendendo. Mas a minha vontade era trabalhar em um grupo armado, aí entrei para o sistema penitenciário e, assim que pude, fiz o curso do SOE. A oportunidade de participar dessa equipe foi uma realização”, contou Edinéia.

Segundo a agente penitenciária – uma das cinco mulheres no SOE – para exercer a função é realizado um do aperfeiçoamento contínuo, mas o fator preponderante nas operações é o companheirismo, munido pela confiança ao interceder em uma situação de motim ou sequestro, por exemplo. 




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