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A ideia é criar uma Agência Interestadual do Brasil Central e a formatação desta entidade será debatida nas próximas reuniões
Estados do Brasil Central decidem criar órgão para desenvolvimento
A partir de agora representantes dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás e do Distrito Federal passam a compor o Fórum dos Governadores do Brasil Central e vão trabalhar juntos para promover o desenvolvimento da região.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira (03), em Goiânia-GO, durante reunião que contou com a presença do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e dos governadores Marconi Perillo (Goiás), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda (Tocantins), o vice-governador do Distrito Federal, Renato Santana e do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger.
Na oportunidade, os governadores decidiram criar uma entidade para fomentar o desenvolvimento. A ideia é criar uma Agência Interestadual do Brasil Central e a formatação desta entidade será debatida nas próximas reuniões.
Taques argumentou que os estados do Centro-Oeste e o Tocantins devem buscar a união de forças. O governador avalia que as Constituições de 1967 e 1969 concentram o poder na União, tendência que foi seguida pela atual Carta Magna. Então, para que os estados tenham força é necessário formar blocos. “Aqui nós estamos dando um passo para uma nova forma de cooperação. Os estados membros devem cooperar em todas as áreas”, defendeu.
Para Taques, os estados membros precisam ser respeitados pelo governo federal. O chefe do Executivo questionou os outros governadores sobre a ação da União de realizar um ajuste fiscal sem levar em conta a opinião dos governadores. “Isso é um absurdo, não existe essa possibilidade em outras federações constitucionais”, afirmou.
O governador ressalta ainda que o Governo Federal não houve e não trabalha o planejamento junto aos governos estaduais e os municípios. Destaca que os estados do Centro-Oeste e o Tocantins merecem uma nova visão porque são os principais responsáveis pelo superávit da balança comercial.
“Se for somar o Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura desses estados nós vamos ver que são os responsáveis pelo superávit da balança comercial no Brasil. O Brasil exportou em 2013, U$ 100 bilhões do agronegócio, São Paulo foi responsável por U$ 20 bi e Mato Grosso por R$ 16 bi”, argumentou.
Os Governadores e suas equipes se comprometeram a realizar reuniões frequentes em uma das capitais. A próxima acontecerá em Cuiabá, no dia 07 de agosto.
O Brasil Central irá orientar e financiar as políticas de desenvolvimento do Centro-Oeste e Tocantins. Além disso, se comprometeram a trabalhar para dar força e rumo à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), com foco na diminuição da desigualdade econômico-social.
Para o ministro Mangabeira Unger, o Planalto Central pode ser a vanguarda do novo modelo de desenvolvimento. Para ele, três eixos devem nortear a atuação conjunta dos governadores: instrumentos que geram desenvolvimento, modelo de produção e investimento em capacitação.
O modelo a ser implantado pelos gestores ainda não foi definido. Entre as possibilidades elencadas, a forma de agência ganhou a simpatia dos gestores.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, destacou que os recursos para o funcionamento da agência poderiam ser captados por meio da securitização de créditos ativos, venda de patrimônio imobiliário, recursos de depósitos judiciais, por exemplo.
Entretanto, nas próximas reuniões é que serão decididos a forma jurídica e o melhor meio para a capitalização.
A comitiva de Mato Grosso foi integrada também pelo secretário de Planejamento, Marco Marrafon e pelo secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira (03), em Goiânia-GO, durante reunião que contou com a presença do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e dos governadores Marconi Perillo (Goiás), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda (Tocantins), o vice-governador do Distrito Federal, Renato Santana e do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger.
Na oportunidade, os governadores decidiram criar uma entidade para fomentar o desenvolvimento. A ideia é criar uma Agência Interestadual do Brasil Central e a formatação desta entidade será debatida nas próximas reuniões.
Taques argumentou que os estados do Centro-Oeste e o Tocantins devem buscar a união de forças. O governador avalia que as Constituições de 1967 e 1969 concentram o poder na União, tendência que foi seguida pela atual Carta Magna. Então, para que os estados tenham força é necessário formar blocos. “Aqui nós estamos dando um passo para uma nova forma de cooperação. Os estados membros devem cooperar em todas as áreas”, defendeu.
Para Taques, os estados membros precisam ser respeitados pelo governo federal. O chefe do Executivo questionou os outros governadores sobre a ação da União de realizar um ajuste fiscal sem levar em conta a opinião dos governadores. “Isso é um absurdo, não existe essa possibilidade em outras federações constitucionais”, afirmou.
O governador ressalta ainda que o Governo Federal não houve e não trabalha o planejamento junto aos governos estaduais e os municípios. Destaca que os estados do Centro-Oeste e o Tocantins merecem uma nova visão porque são os principais responsáveis pelo superávit da balança comercial.
“Se for somar o Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura desses estados nós vamos ver que são os responsáveis pelo superávit da balança comercial no Brasil. O Brasil exportou em 2013, U$ 100 bilhões do agronegócio, São Paulo foi responsável por U$ 20 bi e Mato Grosso por R$ 16 bi”, argumentou.
Os Governadores e suas equipes se comprometeram a realizar reuniões frequentes em uma das capitais. A próxima acontecerá em Cuiabá, no dia 07 de agosto.
O Brasil Central irá orientar e financiar as políticas de desenvolvimento do Centro-Oeste e Tocantins. Além disso, se comprometeram a trabalhar para dar força e rumo à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), com foco na diminuição da desigualdade econômico-social.
Para o ministro Mangabeira Unger, o Planalto Central pode ser a vanguarda do novo modelo de desenvolvimento. Para ele, três eixos devem nortear a atuação conjunta dos governadores: instrumentos que geram desenvolvimento, modelo de produção e investimento em capacitação.
O modelo a ser implantado pelos gestores ainda não foi definido. Entre as possibilidades elencadas, a forma de agência ganhou a simpatia dos gestores.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, destacou que os recursos para o funcionamento da agência poderiam ser captados por meio da securitização de créditos ativos, venda de patrimônio imobiliário, recursos de depósitos judiciais, por exemplo.
Entretanto, nas próximas reuniões é que serão decididos a forma jurídica e o melhor meio para a capitalização.
A comitiva de Mato Grosso foi integrada também pelo secretário de Planejamento, Marco Marrafon e pelo secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira.
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