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O vice-governador e o presidente da Assembleia Legislativa debateram no Palácio Paiaguás, a construção de uma pauta que envolva todos os entes interessados na implantação da ferrovia Transoceânica
Governo e ALMT querem debater construção de ferrovia
O vice-governador Carlos Fávaro e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Guilherme Maluf, debateram na manhã de ontem (19.05), no Palácio Paiaguás, a construção de uma pauta que envolva todos os entes interessados na implantação da ferrovia Transoceânica, pensada para facilitar o escoamento de grãos, entre outros produtos, da região Centro-Oeste do Brasil até o Oceano Pacífico.
A intenção é que a primeira audiência ocorra no final de junho. "O vice-governador vai fazer essa articulação política com o estado e nós vamos ao governo federal também entender quem vai comandar esse projeto aqui para Mato Grosso", destacou Maluf.
Conforme o vice-governador, a obra deve trazer competitividade para Mato Grosso, uma vez que o Estado tem a China como principal comprador da soja produzida em solo mato-grossense e perde com a falta de infraestrutura.
Atualmente Mato Grosso é responsável por 31% da produção da soja brasileira, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Maluf afirma que a intenção é construir uma agenda com o setor produtivo e governo do Estado junto ao governo federal para se inserirem na discussão e se organizarem. Tendo em vista as demandas regionais como os estudos de licenças ambientais, diante de uma forte disposição do governo federal em trazer essa obra estruturante para Mato Grosso.
"Tanto o Estado quando o Poder Legislativo precisam entender deste traçado e discutir com os produtores. Queremos participar dessa discussão para a construção desse projeto que acreditamos ser muito importante para o nosso Estado", destacou o presidente da ALMT.
A construção dessa ferrovia, que mudaria o mapa do sistema logístico internacional, é visto pelo vice-governador de forma positiva para Mato Groso, uma vez que o mundo inteiro usa modal ferroviário e o Estado possui uma das piores infraestruturas logística do mundo.
"Nós precisamos discutir os novos modais, o mundo inteiro utiliza o modal ferroviário e o hidroviário e o Brasil fica ainda apenas fazendo obras rodoviárias. Com a construção dessa ferrovia Transoceânica – empreendimento que podemos contar com recursos de fundos internacionais – Mato Grosso não pode ficar ausente dessa discussão", disse Fávaro.
Ele ressalta ainda que Mato Grosso vai entrar no debate mostrando a potencialidade e que isso certamente vai expor a viabilidade econômica dessa nova obra para tratar da questão de licenciamento e infraestrutura.
"Vamos ajudar a conduzir esse trabalho, vamos envolver o setor produtivo, as entidades de classes que têm interesse no desenvolvimento dessa ferrovia e também o governo do Estado, os órgãos competentes, todos os agentes em prol desse projeto", comentou Fávaro.
Ferrovia Transoceânica
A ferrovia será a primeira a ligar os oceanos Atlântico, no Brasil, e Pacífico, no Peru. A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, anunciaram na terça-feira (19.05) que o Brasil, China e Peru deram início aos estudos de viabilidade para a construção da Transoceânica.
Pelo desenho original, a Transoceânica começa no Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre e, de lá, segue para o Peru. A ferrovia - que cortará Mato Grosso de Leste a Oeste - está orçada em cerca de R$ 30 bilhões.
Além de ser um dos projetos-chave na integração sul-americana, essa logística é vista de forma estratégica para o barateamento do frete e redução do tempo de escoamento de grãos, permitindo que o Brasil exporte pelo Pacífico soja e minério de ferro, dois dos seus principais produtos no comércio com a China.
A intenção é que a primeira audiência ocorra no final de junho. "O vice-governador vai fazer essa articulação política com o estado e nós vamos ao governo federal também entender quem vai comandar esse projeto aqui para Mato Grosso", destacou Maluf.
Conforme o vice-governador, a obra deve trazer competitividade para Mato Grosso, uma vez que o Estado tem a China como principal comprador da soja produzida em solo mato-grossense e perde com a falta de infraestrutura.
Atualmente Mato Grosso é responsável por 31% da produção da soja brasileira, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Maluf afirma que a intenção é construir uma agenda com o setor produtivo e governo do Estado junto ao governo federal para se inserirem na discussão e se organizarem. Tendo em vista as demandas regionais como os estudos de licenças ambientais, diante de uma forte disposição do governo federal em trazer essa obra estruturante para Mato Grosso.
"Tanto o Estado quando o Poder Legislativo precisam entender deste traçado e discutir com os produtores. Queremos participar dessa discussão para a construção desse projeto que acreditamos ser muito importante para o nosso Estado", destacou o presidente da ALMT.
A construção dessa ferrovia, que mudaria o mapa do sistema logístico internacional, é visto pelo vice-governador de forma positiva para Mato Groso, uma vez que o mundo inteiro usa modal ferroviário e o Estado possui uma das piores infraestruturas logística do mundo.
"Nós precisamos discutir os novos modais, o mundo inteiro utiliza o modal ferroviário e o hidroviário e o Brasil fica ainda apenas fazendo obras rodoviárias. Com a construção dessa ferrovia Transoceânica – empreendimento que podemos contar com recursos de fundos internacionais – Mato Grosso não pode ficar ausente dessa discussão", disse Fávaro.
Ele ressalta ainda que Mato Grosso vai entrar no debate mostrando a potencialidade e que isso certamente vai expor a viabilidade econômica dessa nova obra para tratar da questão de licenciamento e infraestrutura.
"Vamos ajudar a conduzir esse trabalho, vamos envolver o setor produtivo, as entidades de classes que têm interesse no desenvolvimento dessa ferrovia e também o governo do Estado, os órgãos competentes, todos os agentes em prol desse projeto", comentou Fávaro.
Ferrovia Transoceânica
A ferrovia será a primeira a ligar os oceanos Atlântico, no Brasil, e Pacífico, no Peru. A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, anunciaram na terça-feira (19.05) que o Brasil, China e Peru deram início aos estudos de viabilidade para a construção da Transoceânica.
Pelo desenho original, a Transoceânica começa no Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre e, de lá, segue para o Peru. A ferrovia - que cortará Mato Grosso de Leste a Oeste - está orçada em cerca de R$ 30 bilhões.
Além de ser um dos projetos-chave na integração sul-americana, essa logística é vista de forma estratégica para o barateamento do frete e redução do tempo de escoamento de grãos, permitindo que o Brasil exporte pelo Pacífico soja e minério de ferro, dois dos seus principais produtos no comércio com a China.
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