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POLÍTICA
Sexta - 08 de Maio de 2015 às 00:59
Por: Mídia News

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Bruno Cidade/MidiaNews
Lucimar Campos tomou posse como prefeita de Várzea Grande
Lucimar Campos tomou posse como prefeita de Várzea Grande
A ex-primeira dama do Estado, Lucimar Campos (DEM), e o médico Arilson Arruda (PRTB) tomaram posse como prefeita e vice-prefeito de Várzea Grande, na noite desta quinta-feira (7).

A cerimônia foi realizada durante sessão extraordinária na Câmara de Vereadores e conduzida pela presidente em exercício da Casa, vereadora Miriam Pinheiro (PHS).

Em seu discurso de posse, a democrata afirmou que sua gestão terá a missão de fazer a justiça social para a população de Várzea Grande, que, segundo ela, não aguenta mais ser desprezada.

“Vou trabalhar em busca da justiça social para meu povo, para a sociedade desta terra, que não aguenta mais o desprezo na Saúde, na Educação, na Segurança e na Infraestrutura”, disse ela.

Lucimar Campos disse também que fará uma gestão sem vaidades e sem soberba. “Sem vaidade e sem soberba entrego-me à missão de mãe, de cuidar e zelar da nossa cidade para as futuras gerações”.

Ela afirmou que recebe a faixa de prefeita da Cidade Industrial de “coração aberto” e com muita humildade.

“Com o coração aberto e cheio de paz, estou aqui para assumir mais esta missão que recebo de Deus e do povo de Várzea Grande. Estamos aqui, eu e o Arilson, com muita humildade para cumprir a uma ordem judicial, sem mágoa ou rancor, e sim, com muita determinação”, afirmou a democrata.

“Sabemos os tamanhos das dificuldades e desafios. Precisamos trabalhar na construção de soluções inovadoras, respeito e responsabilidade, buscando sempre o progresso e o desenvolvimento da nossa cidade”, disse.

“Vou trabalhar em busca da justiça social para meu povo, para a sociedade desta terra, que não aguenta mais o desprezo na Saúde, na Educação, na Segurança e na Infraestrutura”, disse ela.

Lucimar disse que conhece bem a cidade e que sempre atuou em prol da melhoria social da população mais carente.

“Temos esperança e saberemos olhar o próximo com muita humildade, a para poder realizar com dignidade essa delegação popular”, afirmou ela, em seu discurso.

Apoio de governantes 

Ainda em seu discurso, Lucimar Campos disse que, para ter uma administração exitosa contará com o apoio da população, a fim de conseguir fazer muito durante seu curto tempo de mandato.

A prefeita disse, ainda, que buscará o apoio os entes políticos para fazer uma boa gestão. “Faremos uma administração exitosa. Para isso, preciso do apoio da população. Posso assegurar que serei uma trabalhadora incansável”, afirmou.

“Precisamos unir as forças dessa Casa de Leis, unir com o governador Pedro Taques, com os senadores e também com os deputados federais e estaduais. A união dos poderes sempre foi importante para uma administração ter com êxito”, completou.

Sem vaidades 

Lucimar Campos disse também que fará uma gestão sem vaidades e sem soberba. “Sem vaidade e sem soberba entrego-me à missão de mãe, de cuidar e zelar da nossa cidade para as futuras gerações”.

Ao final de seu discurso, Lucimar se emocionou, agradeceu aos familiares e lembrou dos 44.286 votos conquistados nas eleições municipais de 2012.

“Tenham a certeza que irei honrar a expectativa e a esperança da nossa gente. Estou pronta, determinada e capacitada para encarar os desafios e cumprir as leis. Quero ser a prefeita que luta, a guerreira pelas questões das nossas famílias, a mãe que com a poderosa mão estendida vai curar a dignidade da nossa gente. Várzea Grande pode contar comigo. Deus nos abençoes nessa missão”, finalizou ela.

Cassação

O então prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) e o vice Wilton Coelho (PR) tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral na última terça-feira (5), por prática de "caixa 2", durante a campanha eleitoral de 2012.

A decisão foi proferida pelo juiz José Luiz Lindote, da 58ª Zona Eleitoral de Várzea Grande.

De acordo com o juiz, a declaração de gastos de campanha de Walace Guimarães, prestada em R$ 1,4 milhão, não apresentou conformidade com os valores movimentados entre seus aliados e as empresas que prestaram serviços a ele, durante a campanha eleitoral.

"O abuso de poder econômico, vinculado a Caixa 2, ficou demonstrado ao longo do processo, confrontando os valores constantes na prestação de contas e os extratos bancários dos envolvidos na fraude”, afirmou o magistrado.





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