Expedição fortalece diplomacia entre Brasil e EUA
De acordo com Joel Leão, a expedição foi fundamental para alterar alguns pontos do mapa brasileiro. Em Mato Grosso, o périplo começou pelo rio Apa, divisa do Brasil com o Paraguai. Como resultado da viagem foram elaborados e publicados dois livros. “Isso foi importante porque o mundo inteiro leu o livro e passou a conhecer, ainda mais, Rondon e Mato Grosso”, disse Leão.
Nos Estados Unidos, segundo Leão, Roosevelt eternizou o nome do Marechal Rondon que foi gravado na porta de entrada do Museu de Nova Iorque. “Isso para Rondon foi bom, porque o marcou definitivamente para o mundo inteiro”, destacou o cineasta.
“Enquanto em Nova Iorque tem um museu dedicado a Rondon, Mato Grosso não tem nada. Se os militares tivessem continuado no poder, o sertanista poderia ter alcançado maior projeção, mas o sistema político mudou e nada aconteceu. Até o Memorial Rondon que estava sendo construído em Mimoso está com suas obras paralisadas. É um descaso”, disse João Leão.
O museu começou a ser construído no governo Dante de Oliveira, mas os governos que o sucederam não deram continuidade às obras. A proposta do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) era de finalizá-lo em 2013. O museu estava entre os projetos turísticos para a Copa de 2014.
No local, além do museu, a proposta era construir um centro cultural para expor diversos objetos utilizados por Rondon, como por exemplo, o aparelho de Código Morse que pertenceram ao Marechal Rondon, inclusive os seus restos mortais.