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POLÍTICA
Quinta - 07 de Maio de 2015 às 16:13
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O ano de 1913 foi marcado pela visita cientifica que o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Theodore Roosevelt, fez ao Brasil. À época foi realizada a Expedição Cientifica Roosevelt-Rondon. Um dos objetivos da expedição foi o de realizar estudos geológicos e da farmacologia brasileira.

De acordo com Joel Leão, a expedição foi fundamental para alterar alguns pontos do mapa brasileiro. Em Mato Grosso, o périplo começou pelo rio Apa, divisa do Brasil com o Paraguai. Como resultado da viagem foram elaborados e publicados dois livros. “Isso foi importante porque o mundo inteiro leu o livro e passou a conhecer, ainda mais, Rondon e Mato Grosso”, disse Leão.

Nos Estados Unidos, segundo Leão, Roosevelt eternizou o nome do Marechal Rondon que foi gravado na porta de entrada do Museu de Nova Iorque. “Isso para Rondon foi bom, porque o marcou definitivamente para o mundo inteiro”, destacou o cineasta.

“Enquanto em Nova Iorque tem um museu dedicado a Rondon, Mato Grosso não tem nada. Se os militares tivessem continuado no poder, o sertanista poderia ter alcançado maior projeção, mas o sistema político mudou e nada aconteceu. Até o Memorial Rondon que estava sendo construído em Mimoso está com suas obras paralisadas. É um descaso”, disse João Leão.

O museu começou a ser construído no governo Dante de Oliveira, mas os governos que o sucederam não deram continuidade às obras. A proposta do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) era de finalizá-lo em 2013. O museu estava entre os projetos turísticos para a Copa de 2014.

 

No local, além do museu, a proposta era construir um centro cultural para expor diversos objetos utilizados por Rondon, como por exemplo, o aparelho de Código Morse que pertenceram ao Marechal Rondon, inclusive os seus restos mortais.





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