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POLÍCIA
Quinta - 23 de Abril de 2015 às 08:21
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Em reunião na Casa Civil, escrivães e investigadores da Polícia Judiciária Civil (PJC) de Mato Grosso assinaram a contraproposta do Governo em relação às reivindicações que vinham mantendo com a pasta desde que decidiram interromper a greve deflagrada em fevereiro deste ano, a pedido do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, que intermediou a negociação.

Além do secretário da pasta, participaram da reunião de consolidação da contraproposta o secretário de Gestão Júlio Modesto, deputado Wancley Carvalho, os presidentes dos sindicatos dos Escrivães do Estado (Sindepojuc), Genima Evangelista, e dos Investigadores da Polícia Judiciária Civil (PJC), Cledison Gonçalves, e representantes das duas categorias.

Para a presidente do Sindepojuc, Genima Evangelista, que representa 700 escrivães no Estado, a interlocução da Casa Civil nesse período foi de fundamental importância para que o diálogo entre as partes fosse amadurecido. “Conseguimos chegar a um denominador comum, ainda que de forma parcial. A categoria compreendeu a posição do governo e cedeu, assim como o governo entendeu e respeitou as nossas reivindicações. A lei será mantida, só que em datas diferentes”.

Presidente do Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva disse que, “se o secretário Paulo, mantiver as portas da Casa Civil, sempre abertas ao diálogo, será um caminho muito bom para se evitar futuros conflitos. A gente tem a maturidade para ouvir o sim e o não, mas tudo a partir do diálogo e do bom relacionamento”.

Ao encerrar a reunião, Paulo Taques agradeceu aos servidores pela forma com que também conduziram as negociações. “O respeito com que vocês nos trataram e também foram tratados, deve ser ressaltado. Foi uma interlocução tranqüila e os embates que ocorreram fazem parte do processo democrático. Repito que as portas estarão sempre abertas ao diálogo, isso é ponto pacífico. Quero dizer aos senhores, que esse voto de confiança que nos deram foi muito importante nesse momento de transição”.

“Não vamos nos furtar nunca de dialogar com quem quer que seja”, pontuou o secretário. “A única coisa que não vamos fazer, nunca, é negociar sob pressão. E digo isso com a mesma clareza e firmeza que me movem ao diálogo e à conciliação. O governador Pedro Taques reconhece a importância da categoria de vocês para a sociedade”.




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