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Escola que teve 50 crianças intoxicadas passa por fiscalização
O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) esteve, no início deste mês, na Escola Municipal Vitor Quintiliano, situada na zona rural de Comodoro, a 677 km de Cuiabá. O local foi bastante citado pela imprensa no dia 26 de março, quando 50 crianças passaram mal e foram levadas às pressas ao hospital apresentando coceira, vômito, falta de ar e dores de cabeça.
Na época, uma das professoras relatou a veículos de comunicação que viveu momentos de pânico ao perceber que o problema afetara todos os alunos. "Primeiro, uma criança veio até mim e reclamou que estava com coceira.
Pedi que ela levantasse a blusa e levei um susto ao ver o corpo todo avermelhado. Nisso, outra criança também estava se coçando. Peguei os dois para tirar da sala e quando vi praticamente todos da sala estavam se coçando. Corri para chamar o diretor e quando voltei havia crianças vomitando, caídas, tremendo".
Até hoje, quase um mês depois, o caso ainda repercute, especialmente porque não se chegou a uma conclusão a respeito do que pode ter causado o mal-estar generalizado. Segundo o procurador do Trabalho Leomar Daroncho, uma das hipóteses inicialmente levantadas é de que a reação seria decorrente da exposição aos agrotóxicos, já que a escola fica na zona rural, próximo a uma região agrícola.
Na época, uma das professoras relatou a veículos de comunicação que viveu momentos de pânico ao perceber que o problema afetara todos os alunos. "Primeiro, uma criança veio até mim e reclamou que estava com coceira.
Pedi que ela levantasse a blusa e levei um susto ao ver o corpo todo avermelhado. Nisso, outra criança também estava se coçando. Peguei os dois para tirar da sala e quando vi praticamente todos da sala estavam se coçando. Corri para chamar o diretor e quando voltei havia crianças vomitando, caídas, tremendo".
Até hoje, quase um mês depois, o caso ainda repercute, especialmente porque não se chegou a uma conclusão a respeito do que pode ter causado o mal-estar generalizado. Segundo o procurador do Trabalho Leomar Daroncho, uma das hipóteses inicialmente levantadas é de que a reação seria decorrente da exposição aos agrotóxicos, já que a escola fica na zona rural, próximo a uma região agrícola.
Durante a visita, Daroncho conversou com professores e alunos sobre a preocupação do MPT com os malefícios dos agrotóxicos para o meio ambiente e para o ser humano. O procurador também manteve contato com o médico responsável pelo atendimento das crianças, a fim de obter mais informações sobre o episódio.
O procurador conta que outros possíveis agentes de contaminação estão sendo investigados. “Há um projeto do MPT, em parceria com a UFMT, estudando o impacto dos agrotóxicos na região. Dependendo da evolução da investigação esse caso também pode ser contemplado na pesquisa.”
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/8928/visualizar/