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O acidente ocorreu no dia 13 de março, no gabinete reservado ao deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). A sala passava por reformas
Delegado pede mais prazo para concluir inquérito sobre acidente na Assembleia Legislativa
O delegado Antônio Esperândio, da 2ª Delegacia do Carumbé, solicitou mais prazo à Justiça para a conclusão do inquérito que apura as causas do acidente no gabinete 114 da Assembleia Legislativa, que resultou na morte de três trabalhadores.
O acidente ocorreu no dia 13 de março, no gabinete reservado ao deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). A sala passava por reformas.
O inquérito foi aberto no dia 14 e tinha um prazo de 30 dias para ser concluído. No entanto, de acordo com a Polícia Civil, o tempo não foi suficiente, tendo em vista que delegado ainda precisa fazer diligências secundárias, além de analisar documentos requisitados ao parlamento estadual.
Ainda conforme a Polícia Civil, só depois dessas investigações finais é que o delegado poderá apontar os responsáveis pelo acidente ou eximi-los de culpabilidade.
Vítimas
O acidente teve como vítimas fatais os trabalhadores Luciano Henrique Perdiza, de 27 anos, Fagner Nunes de Almeida, de 28 anos, e Jonatan Bruno Paes, de 24 anos.
Conforme apontam os relatórios médicos emitidos pelo Pronto-Socorro de Cuiabá, todos os pacientes apresentaram falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória.
O laudo detalha que Jonatan Paes deu entrada na unidade com 100% da superfície corporal queimada.
Fagner de Almeida também teve 100% do corpo queimado, com lesões de 2º e 3º graus.
Já Luciano Perdiza teve queimaduras de 1° e 2° graus em 80 % da superfície corpórea e queimaduras 3° grau nas mãos e nos pés causadas por líquido inflamável.
Segundo laudo, a vítima inalou ar quente e sofreu ainda, queimadura de vias aérea e insuficiência respiratória.
Projeto de lei
No dia 26 de março, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) apresentou projeto de lei, que estabelece pensão vitalícia para as famílias dos três trabalhadores que morreram na explosão.
O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa e propõe que cada uma das esposas receba uma pensão vitalícia de 20 UPF/MT (Unidade Padrão Fiscal de Mato Grosso), no valor R$ 109,39 cada, o que representa R$ 2.187,80 mensais.
A proposta ainda prevê pensão para os filhos das vítimas. O benefício será de 15 UPF/MT, de mesmo valor e que somaria R$ 1.640,85 mês por cada criança.
Eles, no entanto, devem receber a pensão apenas até que obtenham um curso superior, ou até os 24 anos, como estabelece o Código Civil.
Acidente
O acidente ocorreu no momento em que era realizado o serviço de aplicação de um carpete no gabinete do deputado Gilmar Fabris.
Os funcionários da empresa contratada para o serviço faziam uso de materiais inflamáveis, como Thinner (solvente) e cola.
Segundo a assessoria da presidência da AL, houve uma explosão no momento em que era feito o polimento do piso para receber o carpete.
As vítimas foram socorridas inicialmente por uma guarnição da PM que faz a segurança da Casa e, depois, por uma equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).
O acidente ocorreu no dia 13 de março, no gabinete reservado ao deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). A sala passava por reformas.
O inquérito foi aberto no dia 14 e tinha um prazo de 30 dias para ser concluído. No entanto, de acordo com a Polícia Civil, o tempo não foi suficiente, tendo em vista que delegado ainda precisa fazer diligências secundárias, além de analisar documentos requisitados ao parlamento estadual.
Ainda conforme a Polícia Civil, só depois dessas investigações finais é que o delegado poderá apontar os responsáveis pelo acidente ou eximi-los de culpabilidade.
Vítimas
O acidente teve como vítimas fatais os trabalhadores Luciano Henrique Perdiza, de 27 anos, Fagner Nunes de Almeida, de 28 anos, e Jonatan Bruno Paes, de 24 anos.
Conforme apontam os relatórios médicos emitidos pelo Pronto-Socorro de Cuiabá, todos os pacientes apresentaram falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória.
O laudo detalha que Jonatan Paes deu entrada na unidade com 100% da superfície corporal queimada.
Fagner de Almeida também teve 100% do corpo queimado, com lesões de 2º e 3º graus.
Já Luciano Perdiza teve queimaduras de 1° e 2° graus em 80 % da superfície corpórea e queimaduras 3° grau nas mãos e nos pés causadas por líquido inflamável.
Segundo laudo, a vítima inalou ar quente e sofreu ainda, queimadura de vias aérea e insuficiência respiratória.
Projeto de lei
No dia 26 de março, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) apresentou projeto de lei, que estabelece pensão vitalícia para as famílias dos três trabalhadores que morreram na explosão.
O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa e propõe que cada uma das esposas receba uma pensão vitalícia de 20 UPF/MT (Unidade Padrão Fiscal de Mato Grosso), no valor R$ 109,39 cada, o que representa R$ 2.187,80 mensais.
A proposta ainda prevê pensão para os filhos das vítimas. O benefício será de 15 UPF/MT, de mesmo valor e que somaria R$ 1.640,85 mês por cada criança.
Eles, no entanto, devem receber a pensão apenas até que obtenham um curso superior, ou até os 24 anos, como estabelece o Código Civil.
Acidente
O acidente ocorreu no momento em que era realizado o serviço de aplicação de um carpete no gabinete do deputado Gilmar Fabris.
Os funcionários da empresa contratada para o serviço faziam uso de materiais inflamáveis, como Thinner (solvente) e cola.
Segundo a assessoria da presidência da AL, houve uma explosão no momento em que era feito o polimento do piso para receber o carpete.
As vítimas foram socorridas inicialmente por uma guarnição da PM que faz a segurança da Casa e, depois, por uma equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).
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