Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
O Tribunal de Contas de Mato Grosso rá julgar na próxima quinta uma representação interna contra a empresa Delta Construções S/A e a Prefeitura de Cuiabá, por possíveis irregularidades em licitações
TCE julgará Delta e Prefeitura de Cuiabá por irregularidades em licitação
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) irá julgar na próxima quinta-feira (23) uma representação interna contra a empresa Delta Construções S/A e a Prefeitura de Cuiabá, por possíveis irregularidades em procedimentos licitatórios na Capital.
A representação interna, de autoria do conselheiro Antônio Joaquim, é decorrente de uma força-tarefa, instalada em 2012, que realizou uma ampla auditoria em contratos da empresa com órgãos públicos municipais e estaduais.
À época, o conselheiro José Carlos Novelli afirmou que a decisão foi tomada "ante a eminência de risco ao erário", após a Controladoria Geral da União (CGU) considerar a empresa inidônea para contratar obras no setor público.
A CGU fiscalizou diversos contratos entre a Delta e o DNIT, entre os anos 2007 e 2010, após a empresa ser acusada de ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, alvo de uma CPI no Congresso Nacional.
Coleta de Lixo
Em 2010, a Delta começou a prestar serviços de coleta de lixo em Cuiabá. A empresa, inicialmente, foi contratada pelo então prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), por meio de um contrato de emergência, ou seja, sem licitação.
A Qualix, empresa que operava a coleta de lixo em Cuiabá, teve seu contrato rescindido. No final daquele mesmo ano, a Delta venceu o processo de licitação da prefeitura para prestar os mesmos serviços na Capital.
O contrato firmado foi de pouco mais de R$ 15,4 milhões por ano. No entanto, após o escândalo que culminou em uma CPI em Brasília, Galindo decidiu rescindir o contrato da empresa.
Em outubro de 2012, a empresa paulista Ecopav Construção e Soluções Urbanas venceu a nova licitação, ao custo de pouco mais de R$ 15,5 milhões.
Tanto o contrato emergencial, quanto a licitação vencida no valor de R$ 15,4 milhões, são alvos do julgamento do TCE na próxima quinta.
A representação interna, de autoria do conselheiro Antônio Joaquim, é decorrente de uma força-tarefa, instalada em 2012, que realizou uma ampla auditoria em contratos da empresa com órgãos públicos municipais e estaduais.
À época, o conselheiro José Carlos Novelli afirmou que a decisão foi tomada "ante a eminência de risco ao erário", após a Controladoria Geral da União (CGU) considerar a empresa inidônea para contratar obras no setor público.
A CGU fiscalizou diversos contratos entre a Delta e o DNIT, entre os anos 2007 e 2010, após a empresa ser acusada de ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, alvo de uma CPI no Congresso Nacional.
Coleta de Lixo
Em 2010, a Delta começou a prestar serviços de coleta de lixo em Cuiabá. A empresa, inicialmente, foi contratada pelo então prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), por meio de um contrato de emergência, ou seja, sem licitação.
A Qualix, empresa que operava a coleta de lixo em Cuiabá, teve seu contrato rescindido. No final daquele mesmo ano, a Delta venceu o processo de licitação da prefeitura para prestar os mesmos serviços na Capital.
O contrato firmado foi de pouco mais de R$ 15,4 milhões por ano. No entanto, após o escândalo que culminou em uma CPI em Brasília, Galindo decidiu rescindir o contrato da empresa.
Em outubro de 2012, a empresa paulista Ecopav Construção e Soluções Urbanas venceu a nova licitação, ao custo de pouco mais de R$ 15,5 milhões.
Tanto o contrato emergencial, quanto a licitação vencida no valor de R$ 15,4 milhões, são alvos do julgamento do TCE na próxima quinta.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/8950/visualizar/