Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
JUSTIÇA
Quarta - 15 de Abril de 2015 às 23:31
Por: Redação TA c/ Assessoria

    Imprimir


O Tribunal do Júri de Cuiabá absolveu, nesta quarta-feira (15 de abril), o réu Bento Rodrigues de Almeida. Ele era acusado do homicídio de Juscelino Garcia dos Santos, em março de 1997. A sessão foi presidida pela juíza Mônica Perri. Este foi o quinto julgamento realizado na capital durante a Semana Nacional do Tribunal do Júri, que segue até a próxima sexta-feira (17 de abril).

De acordo com o processo, o acusado golpeou a vítima com um pedaço de pau e uma terceira pessoa o esfaqueou, no interior de uma casa no bairro Pedra 90, em Cuiabá. O laudo de necropsia apontou que o golpe de faca foi a causa da morte de Juscelino. Contudo, durante o julgamento nesta tarde, o conselho de sentença não reconheceu que o réu tenha concorrido para a prática do crime e, por isso, ele foi absolvido.

Júris – Atendendo a um chamado da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), os magistrados de Mato Grosso agendaram 214 julgamentos para a Semana Nacional do Júri. Os trabalhos estão sendo realizados em parceria com a Promotoria Pública, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil, de 13 a 17 de abril. O mutirão, que ocorre em todo o país, é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp).

Em Mato Grosso, Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) é município com maior número de julgamentos agendados, 74 no total. Em dois dias de evento, 25 júris foram realizados. A comarca da cidade foi escolhida pela CGJ como ‘Comarca Enasp’ para 2015. De acordo com a juíza auxiliar da CGJ Amini Haddad, Rondonópolis foi escolhida porque possui a maior quantidade de processos iniciados até 31 de dezembro de 2009 e que deveriam ter sido julgados até 31 de outubro de 2014. Só naquela comarca são 179 em trâmite e 76 suspensos por causa da não localização dos réus.

A magistrada explica ainda que a Semana Nacional do Júri representa uma forma estatística de se fazer o investimento na área penal. "Quanto mais julgamentos, mais casos resolvidos, maior o investimento federal em segurança pública. E, acima de tudo, mostramos a efetividade da Justiça com casos solucionados", destaca Amini.





URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/9012/visualizar/