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POLÍTICA
Sexta - 15 de Julho de 2016 às 10:42
Por: Da GloboNews, em Brasília

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Foto: Ilustrar
O presidente em exercício Michel Temer disse nesta sexta-feira (15), em entrevista por telefone para a GloboNews, que quer unidos em sua base de apoio na Câmara tanto o grupo conhecido como "Centrão" (partidos de centro-direita que eram da base de apoio da presidente afastada, Dilma Rousseff, e que passaram a defender o impeachment) quanto a antiga oposição, formada por DEM, PSDB e PPS, sem fazer distinção entre eles.

Na eleição para a presidência da Câmara, na noite de quarta-feira (13), os dois candidatos do segundo turno representavam esses grupos. Rodrigo Maia (DEM-RJ), que saiu vencedor, e Rogério Rosso (PSD-DF), que tem proximidade com o ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais criadores do centrão. Após a disputa, Rosso disse que vai apoiar Maia ao longo do mandato.

Para Temer, todos fazem parte da base. "Nem centrão nem antiga oposição, o que eu quero é unir a base de apoio e vou trabalhar por isso", afirmou o presidente em exercício.

Temr disse ainda que vai conversar com partidos de esquerda, que agora fazem parte da oposição, como o PT, para tratar de temas de Estado. O presidente em exercício citou a reforma da previdência.

"Questões de Estado, como a reforma da previdência, interessam hoje para quem está na Presidência e para quem estará amanhã. Estas questões de Estado, claro, trocarei ideias com eles. Oposição existe também para ajudar a governar. Quando fui designado coordenador político do governo Dilma, quem nos garantiu a vitória da nossa primeira MP, que ganhamos por 22 votos, foi o DEM, do Rodrigo [Maia]", disse Temer.

Na eleição para a presidência da Câmara, na noite de quarta-feira (13), os dois candidatos do segundo turno representavam esses grupos. Rodrigo Maia (DEM-RJ), que saiu vencedor, e Rogério Rosso (PSD-DF), que tem proximidade com o ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais criadores do centrão. Após a disputa, Rosso disse que vai apoiar Maia ao longo do mandato.

Para Temer, todos fazem parte da base. "Nem centrão nem antiga oposição, o que eu quero é unir a base de apoio e vou trabalhar por isso", afirmou o presidente em exercício.

Temr disse ainda que vai conversar com partidos de esquerda, que agora fazem parte da oposição, como o PT, para tratar de temas de Estado. O presidente em exercício citou a reforma da previdência.

"Questões de Estado, como a reforma da previdência, interessam hoje para quem está na Presidência e para quem estará amanhã. Estas questões de Estado, claro, trocarei ideias com eles. Oposição existe também para ajudar a governar. Quando fui designado coordenador político do governo Dilma, quem nos garantiu a vitória da nossa primeira MP, que ganhamos por 22 votos, foi o DEM, do Rodrigo [Maia]", disse Temer.





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