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Seduc firma parceria com o programa Escravo, nem pensar!
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) firmou parceria com a ONG Repórter Brasil para difundir o programa “Escravo, nem pensar!” (ENP!) entre os gestores e professores da rede estadual de ensino. O curso, que tem início previsto para agosto, será realizado por meio do Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro).
O processo formativo, que inclui cerca de 50 horas de atividades presenciais, será desenvolvido em três etapas, sendo uma de formação inicial, e duas de encontros de monitoramentos pedagógicos. Nas etapas finais, o objetivo é acompanhar as abordagens e projetos sobre trabalho escravo contemporâneo desenvolvidos nas escolas, distribuir novos materiais didáticos e avaliar a formação continuada.
Os detalhes foram discutidos na manhã de ontem (13), entre o secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto, a coordenadora do ENP!, Natália Suzuki, o secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e presidente da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), Valdinei Arruda, da coordenadora e do técnico da coordenadoria de Projetos Educacionais da Seduc-MT, Mariana Máximo e Paulo Roberto Santana Júnior, respectivamente.
O objetivo principal do programa é diminuir o número de trabalhadores aliciados para o trabalho escravo e submetidos a condições análogas a de escravidão nas zonas rural e urbana do território brasileiro, por meio da educação. “A abordagem é contextualizada, na qual se leva em consideração fenômenos relacionados a essa violação de direitos humanos, como a situação fundiária do país, os fluxos migratórios e as condições da agricultura familiar”, explica Natália, destacando que a escola é fundamental nas ações de prevenção para o enfrentamento deste grave problema.
De acordo com o secretário Permínio, o intuito da parceria, que conta com o apoio da Coetrae-MT, é disseminar as informações e promover a capacitação de todos professores da rede através da Sala do Educador - projeto de formação continuada desenvolvido pela Seduc-MT. “O ambiente escolar é um espaço de formação, proteção e referência para crianças e adolescentes, onde ocorre a transmissão de valores e a construção de conhecimento”, afirma, ressaltando que a participação dos professores é muito relevante, já que são multiplicadores de conteúdo.
Além da capacitação de docentes e lideranças populares, o programa apoia projetos, festivais e concursos comunitários e produz e distribui material didático. No kit, além de livros, há também um jogo de tabuleiro e um jogo virtual para que as crianças aprendam brincando.
O Escravo, nem pensar! é o primeiro programa educacional de prevenção ao trabalho escravo a atuar em âmbito nacional. Com o desenvolvimento de metodologia educacional própria, desde 2004, atua em comunidades em áreas de alta vulnerabilidade social, suscetíveis a violações de direitos humanos como trabalho escravo e tráfico de pessoas.
Suas linhas de ação incluem formação para educadores e lideranças comunitárias; elaboração de publicações didático-pedagógicas; e apoio técnico-financeiro a iniciativas comunitárias locais. Tais atividades já alcançaram mais de 140 municípios em oito estados brasileiros, beneficiando mais de 200 mil pessoas. Também foi incluído nominalmente na segunda edição do Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e consta como meta ou ação de planos estaduais como os do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão. É considerado referência e citado como exemplo por agências das Nações Unidas.
O processo formativo, que inclui cerca de 50 horas de atividades presenciais, será desenvolvido em três etapas, sendo uma de formação inicial, e duas de encontros de monitoramentos pedagógicos. Nas etapas finais, o objetivo é acompanhar as abordagens e projetos sobre trabalho escravo contemporâneo desenvolvidos nas escolas, distribuir novos materiais didáticos e avaliar a formação continuada.
Os detalhes foram discutidos na manhã de ontem (13), entre o secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto, a coordenadora do ENP!, Natália Suzuki, o secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e presidente da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), Valdinei Arruda, da coordenadora e do técnico da coordenadoria de Projetos Educacionais da Seduc-MT, Mariana Máximo e Paulo Roberto Santana Júnior, respectivamente.
O objetivo principal do programa é diminuir o número de trabalhadores aliciados para o trabalho escravo e submetidos a condições análogas a de escravidão nas zonas rural e urbana do território brasileiro, por meio da educação. “A abordagem é contextualizada, na qual se leva em consideração fenômenos relacionados a essa violação de direitos humanos, como a situação fundiária do país, os fluxos migratórios e as condições da agricultura familiar”, explica Natália, destacando que a escola é fundamental nas ações de prevenção para o enfrentamento deste grave problema.
De acordo com o secretário Permínio, o intuito da parceria, que conta com o apoio da Coetrae-MT, é disseminar as informações e promover a capacitação de todos professores da rede através da Sala do Educador - projeto de formação continuada desenvolvido pela Seduc-MT. “O ambiente escolar é um espaço de formação, proteção e referência para crianças e adolescentes, onde ocorre a transmissão de valores e a construção de conhecimento”, afirma, ressaltando que a participação dos professores é muito relevante, já que são multiplicadores de conteúdo.
Além da capacitação de docentes e lideranças populares, o programa apoia projetos, festivais e concursos comunitários e produz e distribui material didático. No kit, além de livros, há também um jogo de tabuleiro e um jogo virtual para que as crianças aprendam brincando.
O Escravo, nem pensar! é o primeiro programa educacional de prevenção ao trabalho escravo a atuar em âmbito nacional. Com o desenvolvimento de metodologia educacional própria, desde 2004, atua em comunidades em áreas de alta vulnerabilidade social, suscetíveis a violações de direitos humanos como trabalho escravo e tráfico de pessoas.
Suas linhas de ação incluem formação para educadores e lideranças comunitárias; elaboração de publicações didático-pedagógicas; e apoio técnico-financeiro a iniciativas comunitárias locais. Tais atividades já alcançaram mais de 140 municípios em oito estados brasileiros, beneficiando mais de 200 mil pessoas. Também foi incluído nominalmente na segunda edição do Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e consta como meta ou ação de planos estaduais como os do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão. É considerado referência e citado como exemplo por agências das Nações Unidas.
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