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POLÍCIA
Sexta - 27 de Março de 2015 às 08:17
Por: Midianews

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 Um sargento da Polícia Militar foi expulso da corporação após ser acusado de comandar um assalto a um posto de gasolina, localizado no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.

O ato de demissão é foi publicado no Diário Oficial do Estado que circulou ontem (26).  A decisão é do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, ao considerar que o policial “incorreu em conduta irregular e infringiu normas disciplinares que ferem os deveres, os valores éticos, morais e os princípios constitucionais”.

O suposto assalto ocorreu em janeiro de 2013, no Posto Lidergás, localizado na Avenida Djalma Ferreira, próximo ao Parque Massairo Okamura.

De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o militar e outros dois homens roubaram aparelhos celulares das vítimas, que estavam no posto.

Em depoimento, as vítimas afirmaram que foram trancadas em um banheiro, enquanto o PM e os dois comparsas fugiam.

Flagrante

De acordo com a Corregedoria da PM, o militar foi autuado em flagrante delito pela prática de roubo consumado a estabelecimento comercial.

Ele foi denunciado pela 18ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Cuiabá. Consta nos autos que o assalto foi gravado pelo sistema de monitoramento do posto.

O Ministério Público Estadual requereu a condenação do policial militar com base "nas penas do artigo 157, parágrafo 2º, incisos I, II e V c/c artigo 69 (3 vítimas) c/c artigo 92, inciso I, alíneas “a” e “b” (perda do cargo ou função pública – agiu com abuso de poder e violação de dever para com a administração pública, e pena aplicada superior a 4 anos -, todos do Código Penal".

Com base no inquérito, o Comando da PM determinou que a guarnição à qual o militar estava vinculado verifique se ele possui armamento de uso restrito, incitando-o a devolver e encaminhá-lo à Corregedoria Geral, para fins de cancelamento do porte de arma de fogo.

Também determinou que seja feito o recolhimento da identificação funcional, do fardamento e dos apetrechos que pertença a Fazenda Publica Estadual e que estejam sob a posse do militar.

O processo tramita na 4ª Vara Criminal de Cuiabá e os três acusados respondem em liberdade. 




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