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POLÍTICA
Quinta - 19 de Março de 2015 às 13:55
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Congresso Nacional está discutindo dois temas polêmicos e que vão mexer com o cenário político brasileiro: as novas regras para financiamento de campanhas eleitorais e a reforma política. Provavelmente, elas estarão valendo para as eleições de 2016, quando serão eleitos prefeitos e vereadores.

Para o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Ondanir Bortolini, Nininho (PR), as mudanças são o começo para um novo rearranjo da política brasileira, e com isso, o país possa ser passado a limpo.

“O financiamento privado tem que acabar. Os crimes cometidos durante as eleições têm que ser punidos imediatamente. Os políticos têm que chegar compromissados com a população e com o crescimento e o desenvolvimento do Estado e não com aqueles que investiram em suas campanhas”, afirmou Nininho.

O deputado Baiano Filho (PMDB) afirmou que cada sigla deveria custear os gastos de campanha eleitoral, e a reforma política deveria definir uma regra para o número de partidos.

“Hoje, o Brasil tem partidos políticos demais. O país precisa unificar as eleições. Essas seriam unificadas em todos os níveis  de vereador a presidente da república. A outra mudança é de aumentar para cinco anos os mandatos eletivos e acabar com a reeleição”, explicou Baiano Filho.

Para o deputado Gilmar Fabris (PSD), as novas regras já deveriam ter sido colocadas em prática nas eleições de 2014. Segundo ele, essas reformas vêm se arrastando há muitos anos, mas não significa que vão acabar com a corrupção.

O doutor Ulisses Guimarães (ex-senador) sempre dizia que a corrupção é o cupim que corrói o país. Isso é muito antigo. Por isso, a questão não está somente naqueles que exercem cargos eletivos, mas também naqueles que exercem cargos públicos”, observou Fabris. 





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