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Vacinação mantém crescimento e atinge mais de 95% de fêmeas imunizadas
Nas duas etapas da campanha contra brucelose de 2014, foram vacinadas 3.245.653 fêmeas de 3 a 8 meses no Estado de Mato Grosso, o que representa 95,45% do total de bezerras existentes, em idade de vacinação. “Esse resultado demonstra que o Indea está atuando fortemente, e é fruto do trabalho de campo realizado pelos médicos veterinários oficiais”, aponta Jociane C. Quixabeira dos Santos, médica veterinária do Programa Estadual de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PECEBT), do Indea-MT.
Durante a segunda etapa de vacinação contra a brucelose, de 1° de julho a 31 de dezembro de 2014, Mato Grosso apresentou um índice de comunicação de vacinação em propriedades de 82,04%. De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), o índice de animais vacinados dentro do período da campanha, tem-se mantido acima de 80% desde 2006 e aumentando gradativamente a cada campanha.
O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) foi instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e em 2003, o programa foi instituído em Mato Grosso. Existem durante o ano duas etapas de vacinação contra brucelose a primeira inicia-se em 1º de janeiro com término em 30 de junho, e a segunda etapa vai de 1º de julho a 31 de dezembro. As etapas de vacinação devem ser comunicadas ao Indea-MT.
Em 2002 foi realizado um estudo epidemiológico de brucelose em Mato Grosso e constatou-se uma prevalência de 10,25% da doença em animais, na época, o maior registro do país. A doença foi encontrada em 41,19% das propriedades do Estado, ou seja, aproximadamente uma em cada duas propriedades apresentava a doença. Nesta situação a melhor estratégia foi investir na vacinação contra brucelose para reduzir a prevalência da doença.
“De início, o Indea fortaleceu a atuação em pequenas propriedades, trabalhando com educação sanitária, promovendo a conscientização dos cuidados e da imunização, e capacitando médicos veterinários para realizar a vacina. Atualmente, os produtores tem mais conhecimento sobre a patologia e dos prejuízos que ela pode causar ao seu rebanho”, destacou Daniella Soares de Almeida Bueno, diretora técnica do Indea-MT.
Em 2014, foi feita a colheita de material de fêmeas acima de 24 meses de idade para um novo estudo sorológico, que está sendo realizado pelo Laboratório de Apoio a Saúde Animal (Lasa) e pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. A análise deve ser concluída no final deste ano, e então, serão apresentados dados atuais da prevalência da brucelose em Mato Grosso.
A doença
A brucelose é uma zoonose, causada pela bactéria Brucella abortus, está disseminada por todo o território nacional. Atinge tanto o gado de corte como o gado de leite, e afeta a população de bovinos e bubalinos. A vacina utilizada é a B19 e só pode ser aplicada em fêmeas de 3 a 8 meses de idade. Ao serem vacinadas, as fêmeas recebem a marca V e o último algarismo referente ao ano de vacinação, do lado esquerdo da cara. Em 2014, por exemplo, foi “V4”.
É uma zoonose causadora de consideráveis prejuízos econômicos e sociais, em virtude do impacto que produz na produtividade dos rebanhos e dos riscos que acarretam à saúde humana.
Durante a segunda etapa de vacinação contra a brucelose, de 1° de julho a 31 de dezembro de 2014, Mato Grosso apresentou um índice de comunicação de vacinação em propriedades de 82,04%. De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), o índice de animais vacinados dentro do período da campanha, tem-se mantido acima de 80% desde 2006 e aumentando gradativamente a cada campanha.
O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) foi instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e em 2003, o programa foi instituído em Mato Grosso. Existem durante o ano duas etapas de vacinação contra brucelose a primeira inicia-se em 1º de janeiro com término em 30 de junho, e a segunda etapa vai de 1º de julho a 31 de dezembro. As etapas de vacinação devem ser comunicadas ao Indea-MT.
Em 2002 foi realizado um estudo epidemiológico de brucelose em Mato Grosso e constatou-se uma prevalência de 10,25% da doença em animais, na época, o maior registro do país. A doença foi encontrada em 41,19% das propriedades do Estado, ou seja, aproximadamente uma em cada duas propriedades apresentava a doença. Nesta situação a melhor estratégia foi investir na vacinação contra brucelose para reduzir a prevalência da doença.
“De início, o Indea fortaleceu a atuação em pequenas propriedades, trabalhando com educação sanitária, promovendo a conscientização dos cuidados e da imunização, e capacitando médicos veterinários para realizar a vacina. Atualmente, os produtores tem mais conhecimento sobre a patologia e dos prejuízos que ela pode causar ao seu rebanho”, destacou Daniella Soares de Almeida Bueno, diretora técnica do Indea-MT.
Em 2014, foi feita a colheita de material de fêmeas acima de 24 meses de idade para um novo estudo sorológico, que está sendo realizado pelo Laboratório de Apoio a Saúde Animal (Lasa) e pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. A análise deve ser concluída no final deste ano, e então, serão apresentados dados atuais da prevalência da brucelose em Mato Grosso.
A doença
A brucelose é uma zoonose, causada pela bactéria Brucella abortus, está disseminada por todo o território nacional. Atinge tanto o gado de corte como o gado de leite, e afeta a população de bovinos e bubalinos. A vacina utilizada é a B19 e só pode ser aplicada em fêmeas de 3 a 8 meses de idade. Ao serem vacinadas, as fêmeas recebem a marca V e o último algarismo referente ao ano de vacinação, do lado esquerdo da cara. Em 2014, por exemplo, foi “V4”.
É uma zoonose causadora de consideráveis prejuízos econômicos e sociais, em virtude do impacto que produz na produtividade dos rebanhos e dos riscos que acarretam à saúde humana.
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