Deputado Taborelli reforça denúncias contra Barranco e solicita proteção policial
O assunto foi abordado nas reportagens Dossiê aponta Barranco como líder de “indústria da retomada” e Investigados acusam delegado da PF de cobrar propina publicadas com exclusividade pelo Rdnews. Barrando tenta "descongelar" os mais de 19 mil votos recebidos nas eleições de 2014 e assim ocupar a cadeira que está com o coronel da PM reformado.
Em 27 de novembro de 2014, os agentes desbarataram o esquema bilionário de ocupação de terras da União destinadas à reforma agrária e prenderam pessoas influentes como o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Marino Franz (PSDB) e os irmãos do ex-ministro da Agricultura Neri Geller (PMDB). "Este quadrilheiro chamado Valdir Barranco vendeu os serviços do Incra para regularizar lotes até por R$ 600 mil e tentou trocar lotes por votos", acusa.
Taborelli também levantou suspeita sobre trabalho do delegado da Polícia Federal Hércules Sodré, que comandou a Operação Terra Prometida. "Esse Barranco contamina tudo com sua corrupção", completou o deputado do PV.
Além disso, culpou os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Ságuas Moraes (PT) pela indicação de Barranco para assumir a superintendência regional do Incra. O parlamentar, ainda pediu proteção policial à presidência da Assembleia alegando que teme ser morto pelo grupo ligado a Valdir Barranco.
"Estou enfrentando uma quadrilha e não sei o que eles podem fazer com aqueles que tentam desmascará-los. Estou enfrentando bandidos, mas não recuou um milimetro sequer", concluiu.
Desafio
Barranco disse que já não ocupava a direção do Incra no Estado na época da Operação Terra Prometida. O petista também desafiou Taborelli a provar as acusações e disse que o deputado está agindo com desespero e de forma irracional diante da iminente perda do mandato por decisão do TSE.