A portaria nº 124, assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de fevereiro de 2015.
Desde o início das investigações, já foram deflagradas seis etapas operação, seis pessoas foram denunciadas e cinco ações penais tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso.
Um total de R$ 93 milhões foram bloqueados pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, para ressarcimento de parte do dinheiro desviado.
A estimativa é que cerca de R$ 500 milhões tenham circulado no esquema.
Outras 11 investigações ainda estão em andamento.
Força-tarefa
O prazo de 90 dias começou a contar no dia 19/02/2015. A força-tarefa composta por cinco procuradores da República foi criada em junho de 2014, com aprovação do Conselho Nacional do Ministério Público, para dar suporte às investigações iniciadas em 2010 de crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, agir como se instituição financeira fosse, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
Integram a força-tarefa o procurador regional da República Gustavo Pessanha Veloso, da Procuradoria da República da 1ª Região (PRR1), e os procuradores da República Rodrigo Leite Prado, Ronaldo Pinheiro Queiroz, Vanessa Zago Ribeiro Scarmagnani e Denise Müller Slhessarenko.
A investigação é realizada concomitantemente pela Polícia Federal e por duas unidades do MPF: a Procuradoria Geral da República, sediada em Brasília, que atua perante o Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos relacionados aos investigados que possuem foro por prerrogativa de função (foro privilegiado); e na unidade do Ministério Público Federal em Mato Grosso, que atua perante a Justiça Federal nos inquéritos envolvendo pessoas que não são detentoras de cargos públicos que garantam o foro diferenciado.