Apesar da aparência amarelada e até um pouco falha, a assessoria de imprensa da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), responsável pela manutenção do campo, desde o início de janeiro, afirmou que o gramado não teria pragas.
Conforme a assessoria, o campo estaria sem manutenção adequada desde o último jogo na Arena Pantanal, realizado no dia 23 de novembro de 2014, entre Santos e São Paulo, mas os problemas existentes, como a proliferação de lagartas, já teriam sido ‘tratados’. Mesmo com o amarelo, predominando sobre o verde, a Federação espera que no prazo de oito dias o gramado reaja ao tratamento e possa receber o Campeonato Mato-grossense, marcado para o dia 1 de fevereiro.
O custo para manter a Arena Pantanal seria de R$700 mil ao mês. O alto valor levou o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a iniciar o processo de concessão do estádio, porém o governo de Pedro Taques (PDT), ainda não definiu se a Arena será mesmo privatizada.
CUSTOS OCULTOS
A Federação não soube informar ao certo o custo mensal de manutenção com o gramado. Já a assessoria da extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), alegou que não poderia informar quanto custou a instalação do gramado, por se tratar de obra do governo anterior.
CAPÍTULOS DO GRAMADO
Mesmo antes de a Arena Pantanal ter sido inaugurada, o gramado do estádio já era alvo de críticas, como fez o ex-jogador, Bebeto, que em visita ao local como membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), apontou pragas no gramado.
O campo também foi alvo de reclamações durante os jogos da Copa, quando o técnico da seleção da Bósnia, Safet Sucic, atribuiu o mau desempenho de sua equipe à má condição do gramado.
ESPÉCIE ESPECIAL
Para suportar as altas temperaturas de Cuiabá, o campo da Arena Pantanal recebeu a grama da espécie Bermuda Tifgrand. O processo foi finalizado no início de dezembro de 2013.
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