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CIDADE
Quinta - 22 de Janeiro de 2015 às 11:45

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 Mais de 60% dos acidentes registrados nos rios e lagos no Estado ocorreram envolvendo pilotos de barcos e lanchas habilitados. Os números fazem parte de um balanço elaborado pela Marinha do Brasil em Cuiabá.

De acordo com o delegado da Delegada Fluvial de Cuiabá, o capitão de corveta Alessandro Nonato, o balanço revela a "forma imprudente" com que os pilotos de embarcações, especialmente aqueles de "finais de semana", agem.

Em 2013, a Marinha conduziu cinco inquéritos referentes a acidentes com embarcações. Já em 2014, o número subiu para nove acidentes. Destes, em apenas três casos não foram constatados que os condutores eram habilitados.

Neste ano, por sua vez, foram registrados dois acidentes, sendo que os dois condutores da embarcação eram habilitados.

“Parecem números ínfimos, mas para a gente não é. A fiscalização existe e é eficaz, mas não podemos estar em todos os lugares, se eles não querem adotar medidas de segurança. É uma ação contra a própria vida. É um kamikaze”, afirmou.

Segundo o Alessandro Nonato, os acidentes de navegação acontecem por "falta da conscientização necessária” sobre os perigos dos rios, já que o conhecimento prático de conduzir uma embarcação é obtido quando se retira a habilitação.

“As pessoas voltaram a usar as embarcações de forma imprudente. Essa conscientização é necessária. Nós temos uma atividade grande nos rios e lagos do Estado. No nosso Estado, mais de 25 mil pessoas são habilitadas”, disse.

Desse total, pouco mais de 17 mil amadores possuem habilitação para conduzir embarcações de pequeno e médio portes, enquanto outros 4 mil são profissionais habilitados.

Já na região metropolitana, mais de 12 mil embarcações estão inscritas na delegacia de Cuiabá.






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