Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
EDUCAÇÃO
Segunda - 19 de Agosto de 2013 às 22:43
Por: Do G1, em Brasília, e do G1 SP

    Imprimir


Foto: Roberto Stuckert / PR
A presidente Dilma Rousseff ao lado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho
A presidente Dilma Rousseff ao lado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (19) que os royalties arrecadados com a produção de petróleo deverão, segundo estimou, levar investimentos adicionais para a educação por ao menos 30 anos. Ela destacou a importância da medida, proposta pelo governo no início do ano a aprovada na semana passada, durante discurso em São Bernardo do Campo (SP), onde entregou a prefeitos do ABC retroescavadeiras compradas pelo governo federal.

"Por isso que eu saúdo, mais uma vez, o fato de nós termos dado um grande passo, porque esse passo da educação não é só para a nossa geração. Esse passo da educação vai garantir dinheiro, pelo menos nos próximos 30, 40, 50 anos, para a educação do nosso país, o que é, talvez, a mais importante medida de todas, porque nós vamos assegurar sustentabilidade para o desenvolvimento do nosso país", afirmou a presidente

Ela destacou a importância do investimento na construção de creches, para melhor remunerar os professores, para a alfabetização na idade certa, além da ampliação do ensino médio em tempo integral.

Mais cedo, em entrevista a rádios do ABC, ela disse que a onda de manifestações iniciadas em junho no país criou um ambiente político que "ajudou muito" na aprovação da proposta, concluída pela Câmara na última quarta (14) e que agora aguarda a sanção. Segundo ela, os royalties devem acrescentar ao orçamento da educação R$ 1,4 bilhão no ano que vem, R$ 6 bilhões em 2016 e R$ 13 bilhões em 2018.

No palanque, Dilma enalteceu também os investimentos do governo federal em mobilidade urbana na região, que concluíram 84 quilômetros de corredores de ônibus e devem construir outros 85. "Nós temos que correr. Por quê? Porque aqui, no passado, não se investia, o governo federal não investia em mobilidade urbana. No final do governo Lula nós começamos a fazer, e a partir daí nós continuamos fazendo", disse a presidente.

Ela também aproveitou para defender o Mais Médicos, para aumentar vagas em cursos de medicina, além de levar médicos para o interior e periferias. O programa enfrenta resistência de parte da categoria e a medida provisória que o criou está sob análise do Congresso.





URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/14186/visualizar/