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EMPREGO
Sexta - 29 de Junho de 2012 às 14:22
Por: Neusa Baptista

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Permanece ainda sem acordo a negociação coletiva do setor da construção civil. O Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso (Sinduscon-MT) e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) se reunirão na próxima terça (3) para mais uma rodada de negociações.

No último dia 26, o sindicato patronal encaminhou à Federação dos Trabalhadores na Indústria de Mato Grosso (FETIEMT) - à qual o SINTRAICCCM é filiado - ofício onde mantém a proposta de reajuste salarial de 12,03% para os profissionais encanadores, eletricistas, armadores, carpinteiros, pedreiros, pintores e almoxarifes. Para serventes, ajudantes e vigias, o reajuste oferecido é de 9,03% e para encarregados, de 9,10%. Aos trabalhadores que recebem acima do piso ou trabalham na área administrativa, 8% de reajuste. O sindicato laboral quer aumento  linear de 12,3% para todas as faixas salariais.

O SINTRAICCCM, que representa cerca de 28 mil operários em Cuiabá e Baixada Cuiabana, alega que o índice de aumento não impactará o bolso do trabalhador, principalmente o auxiliar.

Pela proposta do sindicato patronal, seria mantido o adiantamento salarial, cujas datas de concessão seriam pré-determinadas. Outra proposta é a obrigatoriedade das empresas com mais de 75 funcionários oferecerem café da manhã, que é contestada pelo sindicato laboral, que não concorda em estabelecer número mínimo de trabalhadores.

O patronato também não aceitou a proposta feita pelos trabalhadores na última reunião entre as partes, nos dias 28 e 29 de maio, de incluir na negociação coletiva os municípios de Pontes e Lacerda, Mirassol d’Oeste, Lambari d’Oeste e região.

No documento, o Sinduscon se diz “interessado em que a Convenção Coletiva de Trabalho seja assinada o mais breve possível”.

Porém, de acordo com o presidente do SINTRAICCCM, Joaquim Santana, o sindicato patronal tem mantido a política de pressionar os trabalhadores para que aceitem perdas salariais e abram mão de direitos. “O setor da construção civil tem crescido a olhos vistos em todo o País e não há justificativa para que a mesma empresa pratique salários diferentes em diferentes partes do Brasil. Este é o momento de o trabalhador receber o que tem direito”.





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