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CIDADE
Terça - 03 de Maio de 2016 às 16:14
Por: Redação TA c/ Secom/Cba

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Foto: Tchélo Figueiredo
A Câmara Municipal de Cuiabá aprovou por unanimidade, na sessão desta terça-feira (03), a mensagem de lei nº 25/2016, de autoria do prefeito Mauro Mendes, que pede a  intervenção por 180 dias na concessionária de água e esgoto, a CAB Cuiabá. O pedido de intervenção foi decidido pelo prefeito a partir de uma auditoria realizada pelo Pode Executivo, apontando que a empresa não cumpriu com as obrigações contratuais de implantação e manutenção do saneamento básico e o abastecimento de água na capital.

Para o presidente da Casa de Leis, o vereador Júlio Pinheiro, a intervenção é um medida necessária e de extrema urgência, visto que afeta diretamente a vida da população, tirando dela a qualidade de vida. “Foi a melhor decisão que o prefeito Mauro Mendes tomou. Há um tempo aprovamos a concessão. Porém, temos que admitirmos que foi uma escolha errada na esfera da empresa. Agora, vamos organizar a casa e tentarmos corrigir todos os erros apontados pela auditoria”, relatou Pinheiro. 

O líder do prefeito na Câmara, vereador Domingos Sávio, pontuou que a aprovação da mensagem de lei é sinal que todos estão trabalhando para a qualidade de vida da população. Que foi uma decisão acertada do prefeito para evitar um colapso na cidade.

“Depois de 3 anos e 4 meses à frente dos serviços de água e esgoto de Cuiabá, a CAB  não realizou nenhuma melhoria, tanto na esfera de saneamento quanto no abastecimento de água. O único serviço que realizaram, foi a instalação de hidrômetros nas residências.

E isso, sabemos que não traz beneficio algum para nossa população. Do outro lado, arrecadaram mais de R$ 1 bilhão, sendo que desses, pelo menos R$ 600 milhões deveriam ter sido aplicados na cidade, evidenciando desvios gigantescos. Além de vários outros apontamentos de descumprimentos contratuais. Não poderíamos cruzar os braços e olhar uma catástrofe na Capital,” analisou Domingos.

Após a publicação da lei no Diário Oficial de Contas, a diretoria da concessionária será afastada. Domingos tranquilizou os servidores da empresa, que acompanharam a sessão e temiam ser demitidos. “Foi plantada uma notícia que, com a intervenção, a prefeitura iria promover um enxugamento no quadro de servidores. Mas garanto que isso não vai acontecer.

A medida não foi tomada mediante crise financeira e sim de má administração de recursos, quebra de contrato. Vamos fazer correções dos serviços, garantindo a preservação e qualidade destes”, garantiu. 




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