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CIDADE
Quarta - 06 de Abril de 2011 às 06:36

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Olhar Direto

Uma das pistas da Ponte Maria Elisa Bocaiúva, a Ponte Nova, que liga Cuiabá e Várzea Grande, será interditada na manhã de hoje para obras de manutenção. A cabeceira da travessia está cedendo devido a buracos, existentes no asfalto, que serviram de duto para água atingir o aterro da ponte e causar erosão. O secretário de Estado de Cidades, Nico Baracat, disse que não tem condições dos trabalhadores atuarem sem a paralisação do fluxo. A trepidação, que acontece durante a passagem dos carros, pode fazer outras partes do aterro caírem, colocando em risco a integridade física dos trabalhadores.

Baracat assegura que não tem previsão para liberação porque quando chove, o trabalho precisa parar. O dano aconteceu no lado de Várzea Grande e um buraco se formou no meio da avenida, tanto que a pista da direita, sentido Várzea Grande/Cuiabá, foi interditada parcialmente na manhã de ontem.

Apesar do buraco, a dimensão do problema só pode ser constatada ao se observar a parte inferior da estrutura. É possível ver o concreto quebrado devido a falta de apoio, o que faz com que o asfalto desmorone. Os encanamentos que passam por debaixo da ponte também são forçados pelos destroços e podem romper em pouco tempo.

A interdição da ponte foi determinada após o diagnóstico da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, que constatou o risco de desmoronamento da pista. "As chuvas constantes fizeram com que a erosão aumentasse, colocando em risco os veículos que transitam no local", destacou o titular da pasta, Luiz Carlos Sampaio.

Na explicação do secretário adjunto de Estado de Transporte, Alaor de Paula, tal erosão aconteceu por infiltrações da água da chuva, que fizeram a terra ceder. Mesmo assim, o secretário garante que as pessoas não devem temer desabamentos. Alaor não acredita que essas infiltrações ocorram por falta de manutenção, mas sim pelas chuvas intensas.

Com comprometimento da estrutura, Guardas Municipais foram deslocados até o local para garantir o fluxo de veículos, sem mais prejuízos aos motoristas. Segundo o comandante da Guarda Municipal, João José Mendanha, a liberação da pista dependerá do diagnóstico da empresa que executará os serviços de reparo. "Instruímos os motoristas para que procurem uma via alternativa durante o período em que o local estiver em obras".

Baracat também esteve em Várzea Grande e afirmou que a demanda foi apresentada pela prefeitura do município ao Estado, o qual confirmou a necessidade de intervir. A empresa Trimec Construções foi contratada emergencialmente pelo Estado para recuperar a cabeceira da ponte.

Conforme o secretário, o tráfego sobre a ponte é muito intenso porque une a demanda de Cuiabá, Várzea Grande e também das rodovias federais BR-163 e BR-364. O fato torna a estrutura responsabilidade tanto do poder estadual, como municipal e federal.

Segundo Alaor de Paula, será feito um tapume, além da utilização de rachão - pedras grandes para a sustentação - e concreto. A obra começa hoje e deve seguir por no máximo 3 dias. O serviço será feito apenas no lado de Várzea Grande. (por: Caroline Lanhi/Caroline Rodrigues  A GAZETA)
 


 




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