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Com Copa América e Olimpíada garantidas, sobram motivos para a construção de arenas
Estádios para 2014, 2015, 2016...
Durante o Seminário Geral das Cidades-Sede da Copa de 2014, realizado em Brasília entre 22 e 24 de fevereiro, membros do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo confirmaram que o Brasil será sede da Copa América de 2015 e, além do Rio de Janeiro, quatro cidades (São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília) receberão jogos de futebol das Olimpíadas de 2016.
Alguns diziam que a reforma dos estádios era para apenas um evento (2014). Muitos ressaltaram a importância do “legado”. Afinal, o que aconteceria com eles após o Mundial? Agora, os motivos para realização de tais obras sobram, pelo menos por mais dois anos. E 2013 tem Copa das Confederações. Em um primeiro momento, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) mostra que entendeu os recados –e com o anúncio de mais dois grandes eventos, quem sabe já não havia entendido antes das preocupações surgirem?
As novas arenas, além de permanecerem em evidência no mundo dos esportes, garantiram receita e atividade futuras. Com isso, está cada vez mais visível a importância de um projeto robusto e uma construção bem feita. Que os milhões investidos sejam destinados para um alicerce duradouro –e na medida do possível moldável, trazendo mais opções. E se conforto, segurança, entre outros itens, serão superexigidos durante o período, que tudo isso permaneça pelo maior prazo possível, sem perder a qualidade. Gasta-se um pouco mais no presente –e já que os valores não param de subir–, mas economiza-se nas reformas do futuro.
Ter jogos importantes a mais no currículo e no caixa é ótimo, mas ainda são ganhos temporários. O planejamento para que o espaço seja mantido –e em alguns casos, como os do Norte e Nordeste, que sobreviva– é mais do que fundamental que as instalações continuem preparadas para recepcionar eventos futuros, pré-agendados ou não.
O foco hoje está voltado para as construções das arenas –e não poderia ser diferente. Entretanto, como e, principalmente, quem será a operadora que irá tirá-las do papel e torná-las sonho real ainda é uma incógnita. Ainda há tempo, mas ele passa, e rápido.
Manutenção segue como a palavra-chave desse negócio. A década do esporte no Brasil está superaquecida. Que o legado permaneça não só pelos quatro anos já movimentados. Que o esporte e o Brasil possam desfrutar de tais instalações em 2020, 2025, 2030...
Alguns diziam que a reforma dos estádios era para apenas um evento (2014). Muitos ressaltaram a importância do “legado”. Afinal, o que aconteceria com eles após o Mundial? Agora, os motivos para realização de tais obras sobram, pelo menos por mais dois anos. E 2013 tem Copa das Confederações. Em um primeiro momento, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) mostra que entendeu os recados –e com o anúncio de mais dois grandes eventos, quem sabe já não havia entendido antes das preocupações surgirem?
As novas arenas, além de permanecerem em evidência no mundo dos esportes, garantiram receita e atividade futuras. Com isso, está cada vez mais visível a importância de um projeto robusto e uma construção bem feita. Que os milhões investidos sejam destinados para um alicerce duradouro –e na medida do possível moldável, trazendo mais opções. E se conforto, segurança, entre outros itens, serão superexigidos durante o período, que tudo isso permaneça pelo maior prazo possível, sem perder a qualidade. Gasta-se um pouco mais no presente –e já que os valores não param de subir–, mas economiza-se nas reformas do futuro.
Ter jogos importantes a mais no currículo e no caixa é ótimo, mas ainda são ganhos temporários. O planejamento para que o espaço seja mantido –e em alguns casos, como os do Norte e Nordeste, que sobreviva– é mais do que fundamental que as instalações continuem preparadas para recepcionar eventos futuros, pré-agendados ou não.
O foco hoje está voltado para as construções das arenas –e não poderia ser diferente. Entretanto, como e, principalmente, quem será a operadora que irá tirá-las do papel e torná-las sonho real ainda é uma incógnita. Ainda há tempo, mas ele passa, e rápido.
Manutenção segue como a palavra-chave desse negócio. A década do esporte no Brasil está superaquecida. Que o legado permaneça não só pelos quatro anos já movimentados. Que o esporte e o Brasil possam desfrutar de tais instalações em 2020, 2025, 2030...
*Andressa Rufino é consultora da Trevisan Gestão do Esporte e autora do livro “Arena Multiuso – um novo campo nos negócios”.
URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/20762/visualizar/