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Segunda - 21 de Fevereiro de 2011 às 13:05
Por: Jackeline Farah

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Foto: Arquivo
Parque Estadual do Rio Negro: atração para a Copa do Mundo
Parque Estadual do Rio Negro: atração para a Copa do Mundo
Comunidades que já provaram saber manter conservadas suas riquezas naturais e tenham experiência em administrar de maneira organizada essas áreas vão ganhar incentivos do governo do Amazonas para a exploração turística de suas respectivas localidades. Para tanto a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e a Empresa Amazonense de Turismo lançam, até o mês que vem, um edital mostrando regras para a exploração turística em áreas protegidas no estado.

Para começar o trabalho já foram escolhidas sete comunidades localizadas dentro de áreas que vão desde reservas florestais urbanas até parque estaduais que se encaixaram em uma série de critérios que formam o perfil do empreendedor sustentável.

“Foram utilizados para escolha das áreas os seguintes critérios: as comunidades já envolvidas com visitação pública; a existência de infraestrutura de visitação; atratividade turística da comunidade; e a existência de projetos de parceria entre comunidade e instituição governamental ou não governamental”, explica a secretária de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia Ferreira.

A ideia, segundo a secretária, é aproveitar áreas que já têm um potencial turístico considerável e que, como valor agregado, estejam localizadas dentro de uma área protegida.

As comunidades que devem começar a receber apoio legal e orientação para a atividade estão dentro das seguintes reservas: Parque Estadual do Rio Negro (Setor Norte e Sul; Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro; e Área de Proteção Ambiental (APA) da Margem Esquerda do Rio Negro. Todas iniciarão atividades já no primeiro semestre de 2011. Outras unidades, como a Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã Mirim/Tarumã Açu; o Parque Estadual Sumaúma; a APA Caverna do Maroaga; e a Floresta Rio Urubu, terão atividades a partir do segundo semestre.

“As áreas iniciais a serem adequadas para visitação estão localizadas próximas à capital, com uma distância de no máximo 200 km de Manaus, equivalente a um tempo de 2 a 3 horas de viagem de carro, se for o caso, ou de voadeira (embarcação motorizada tipo bote). Nos dois casos, o turista ainda aproveita o trajeto para registrar a beleza cênica do Amazonas”, explica ainda Nádia Ferreira.

No final do ano de 2010, o governador Omar Aziz assinou o Decreto 30.873, de 28 de dezembro de 2010, que estabelece as diretrizes para o uso público das Unidades de Conservação estaduais, de acordo com os objetivos de cada categoria de manejo. A previsão é de que todas essas áreas já identificadas estejam aptas a realizar turismo ecológico, como atividades que vão desde esportes radicais até pesca esportiva, até início do ano de 2013.





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