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ASSISTÊNCIA SOCIAL
Sábado - 24 de Setembro de 2016 às 10:29
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Carlos Poly

O número de gestantes cadastradas no Programa Bolsa Família (PBF) e acompanhadas pelo Ministério da Saúde cresceu em 50% no primeiro semestre de 2016, comparando com os últimos seis meses do ano passado.

O aumento de 124.098 mães ocorreu após a integração, desde abril, do Sisprenatal – sistema desenvolvido para o acompanhamento das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) – com o Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde.

A união desses dados contribuiu para a maior localização de gestantes do PBF para concessão do Benefício Variável Gestante (BVG), que consiste no pagamento, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, de nove parcelas no valor de R$ 35 para a grávida. O benefício pode ser solicitado assim que a mulher iniciar o acompanhamento com a equipe de atenção básica de saúde no município.

Além disso, o maior acompanhamento a essas gestantes proporcionam um pré-natal qualificado, com prevenção e/ou detecção precoce de doenças, tanto maternas como da criança, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante.

Números

Do total estimado de gestantes no Bolsa Família em todo o Brasil (484.182), 76% já foram identificadas (371.350). Entre as regiões, Centro-Oeste, Norte e Sul se destacaram com aumento de 79%, 60% e 60%, respectivamente.

Em números absolutos, o Nordeste (159.264) e Sudeste (105.813) apresentaram o maior quantitativo de mães atendidas na área da saúde do programa, o que representa 44% e 48% de crescimento em comparação com o segundo semestre do ano passado.

“Além de poder acompanhar de perto essas gestantes cadastradas no Bolsa Família, esse dado se torna importante, também, na articulação de ações que visam à redução da mortalidade materna e infantil. Mesmo com este incremento, faz-se necessário ampliar os esforços, pelos Estados e municípios, para captação de gestantes potencialmente beneficiárias”, destacou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.

Rede Cegonha

Vale destacar, também, a estratégia do Ministério da Saúde, o Rede Cegonha, que tem acompanhado essas gestantes, incentivando o parto normal humanizado e intensificando a assistência integral à saúde das mulheres e crianças até dois anos na rede pública, acompanhando o pré-natal, o parto e o pós-parto.

Desde 2011, quando a estratégia foi lançada, 4.641.938 gestantes foram cadastradas e atendidas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados da Razão de Mortalidade Materna apontam para um decréscimo no período de 2009-2013 com taxa de redução de 3,9% ao ano.





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