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ASSISTÊNCIA SOCIAL
Sábado - 08 de Outubro de 2016 às 16:29
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Junior Silgueiro/GComMT

Há três anos a família do servidor da Casa Civil, Jacio de Andrade Carvalho, recebia uma dura notícia: sua irmã, hoje com 58 anos, havia sido diagnosticada com câncer de mama. Felizmente, o diagnóstico precoce deu chances para que ela vencesse a doença. Quimioterapia, medicamentos e cirurgia fizeram parte da vida dela durante um ano e para Jacio este momento difícil uniu ainda mais a família e gerou novos hábitos.

“Nós somos em seis irmãos, família grande e religiosa. A fé também nos ajudou a vencer essa batalha. E hoje em dia a gente se reeduca com a alimentação, as caminhadas, desde que esse problema aconteceu dentro de casa”, contou Jacio.

O “Dia D” de prevenção ao câncer de mama, realizado pelo Núcleo de Ações Voluntárias (NAV) na sexta-feira (07.10), no Palácio Paiaguás, trouxe uma importante reflexão: é preciso se conhecer e estar atento aos menores sinais do câncer de mama. Se diagnosticado precocemente, este tipo de câncer tem até 95% de chances de cura.

Os números ainda preocupam: a cada 100 mil mulheres, 51 casos da doença foram notificados na região Centro-Oeste em 2014. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que também apontam que são esperados 57.960 novos casos de câncer de mama este ano no Brasil.

Os fatores de risco não poderiam ser mais simples: ser mulher e envelhecer. Mas o histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau também precisa ser observado, explicou a oncologista e palestrante do MT Mamma, Danielly Gobbi. Apesar disso, 80% dos casos de câncer acontecem esporadicamente, sem que haja uma ligação com o histórico familiar.

“Ninguém se conhece melhor do que você”, lembrou a médica ao falar da importância do autoexame. Nódulos a partir de um centímetro podem ser detectáveis a partir do autoexame, mas a prática não substitui a mamografia, que pode reconhecer alterações na mama a partir de um milímetro. Apesar da recomendação do Sistema Único de Saúde (SUS) para o exame ser feito a partir dos 50 anos, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a primeira ocorra aos 35 anos e, a partir dos 40, o exame deve ser realizado anualmente.

Os fatores de proteção também são fundamentais para a não ocorrência da doença: atividade física regular, boa relação entre peso e estatura, dieta pobre em gorduras e rica em fibras, possibilidade de amamentação, e evitar álcool e cigarro.

O grande temor da maioria das mulheres que possuem a doença é a cirurgia para retirada do tumor e que muitas vezes pode retirar também parte da mama, o que mexe com a autoestima das mulheres. A oncologista lembrou que essa é uma fase difícil da doença, mas que a medicina evoluiu muito a ponto de fazer reconstruções da mama surpreendentes. “No fim das contas, aquela cicatriz no seio terá um grande significado. Quer dizer que ‘eu sobrevivi’”, finalizou a palestrante.

Sintomas

Fique atenta a alterações na mama como: endurecimento, protuberâncias, sulco, afundamento do mamilo, erosão da pele, veia crescente, vermelhidão ou ardor, fluido desconhecido, assimetria, entre outros.

MT Mamma

O MT Mamma é uma entidade sem fins lucrativos que precisa de voluntários nas mais diversas áreas. A instituição apoia pessoas durante e após o tratamento contra o câncer de mama e realiza um trabalho educativo de conscientização quanto à importância do diagnóstico precoce. São realizadas também atividades como hidroginástica, fisioterapia, dança do ventre, banco de perucas, maquiagem, entre outras.

Para ser um voluntário do MT Mamma, procure a sede da entidade, localizada na Rua Amâncio Pedro de Jesus Neto, Nº 11, Quadra 13, Bairro Jardim Petrópolis, ou entre em contato pelos telefones (65) 3052-8758 e 99265-4169. Acesse também o site: www.mtmamma.com.br.





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