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ESPORTES
Quarta - 23 de Março de 2016 às 11:42
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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A faixa verde, o kimono branco e a medalha amarelo ouro combinam com a bandeira do Brasil empunhada por Yan Illgner da Costa Vaz Gouveia Andrade. Aos 16 anos, o aluno da Escola Estadual Antônio Epaminondas, em Cuiabá, retornou vitorioso 2° Campeonato Mundial Aberto de Artes Marciais Oficial de Asam Paraguay, realizado em Asunción, Paraguai.

Yan consagrou-se campeão mundial de karatê na categoria Kata e em 3º lugar na categoria Kumite, na faixa etária de 16 a 17 anos. Também de Cuiabá, Elisa Evelin Costa de Oliveira, de 11 anos, e Emannuelly Cristina da Silva da Costa, de 14 anos, também conquistaram medalhas. O Campeonato Mundial que mesclava várias artes marciais em disputas individuais, aconteceu de 11 a 13 de março e contou com a participação de vários países e centenas de atletas.

No caso de Yan e Elisa, a prática da arte marcial começou na Escola Estadual João Briene de Camargo, na capital. Já Emanuelly teve seu primeiro contato com o esporte na Escola João Crisóstomo de Figueiredo. Há mais de dois anos, eles passaram a integrar uma equipe de atletas do karatê estilo shotokan e treinam com o sensei Sávio Rodrigo Barbosa, da Associação Shihan de Karatê, situada no Centro Comunitário do Jardim Leblon, em Cuiabá.

Comportamento

Caçula entre os atletas que viajaram ao Paraguai, Elisa Oliveira ainda estuda na Escola João Briene e, além das medalhas de ouro em kumite e kata na competição mundial, a menina é campeã estadual, brasileira, e da Copa das Federações. Porém, para o professor de karatê que trabalha com crianças há mais de 10 anos, O maior progresso dela foi em relação ao comportamento. “Ela tinha dificuldade de concentração e disciplina, agora, é uma aluna nota 10. Lidamos com casos graves também, de alunos que apresentavam comportamentos violentos e conseguiram romper com essa situação, uma verdadeira transformação através do esporte”, comenta o sensei.

Emanuelly Cristina, que conquistou o 1º lugar em kumitê e 3º em kata, redirecionou a energia para a luta e aprendeu a controlar as emoções. Sávio conta que antes de praticar o karatê, a jovem apresentava rompantes de raiva e decepção. 




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