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TURISMO
Sábado - 11 de Fevereiro de 2017 às 11:40
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Gcom-MT

Conhecida como ‘a Princesinha do Paraguai’, Cáceres (234 km a Oeste de Cuiabá), além de se destacar no turismo de pesca e no ecoturismo, também vem se consolidando como centro de eventos. Com localização privilegiada e boa infraestrutura para o turismo de negócios, o município tem sido local escolhido por grandes empresas para a realização de eventos. Reflexo disso é a lotação de quase 100% dos hotéis do município nos dias úteis.

Para atender toda essa crescente demanda, de acordo com informações da Prefeitura Municipal, Cáceres dispõe de 42 unidades de hospedagem, entre pousadas, hotéis e barcos hotéis que oferecem capacidade total para 1.340 pessoas. O município comporta desde pousadas mais simples até as mais luxuosas, com diárias a partir de R$ 150,00 por pessoa.

O setor gastronômico da cidade também possui diversos estabelecimentos que atendem 1,2 mil pessoas. Com capacidade para 120 pessoas, um dos mais tradicionais restaurantes da cidade, o ‘Kaskata’ fica num barco flutuante à beira do rio Paraguai, e funciona há 18 anos.

“O meu restaurante já virou rota de turismo em Cáceres, por ser uma das referências no ramo da gastronomia. No período de pesca, de fevereiro a setembro, recebemos muitos turistas brasileiros e estrangeiros, inclusive do Japão. Os bolivianos também estão sempre por aqui pela proximidade entre as regiões”, descreve o proprietário Faustino Natal, acrescentando que o estabelecimento é muito procurado devido aos pratos à base de peixes como o pintado, o pacu e também a carne de jacaré. “Sobretudo quem vem de fora do País sempre fica muito curioso para conhecer e experimentar a carne do jacaré, mas aqui também sirvo de tudo, carnes, aves, petiscos. Tudo fresquinho com os produtos da cidade”, afirma o empresário.

Faustino pontua que a cidade também oferece os passeios de barcos e lanchas. “Tem opção para quem quer ficar de três a quatro dias pescando e passeando por diversos locais e tem os passeios de duas horas. Lembrando que as embarcações são verdadeiros hotéis flutuantes com toda estrutura para os aventureiros. Os valores são entre R$ 400,00 e R$ 30,00, respectivamente”, explica.

Turismo de pesca

Setor que movimenta a economia local e gera importantes postos de trabalho, o turismo de pesca tem vida própria. Organizado pelo próprio segmento, por meio da Associação Ambientalista Turística Empresarial de Cáceres e agências de viagens, o setor fica mais aquecido entre os meses de março e outubro. Já no período de novembro a janeiro, vários barcos hotéis ofertam passeios ecológicos, com visitas em ninhais e observação de jacarés e da exuberante flora e fauna pantaneira.

Turismo de eventos

O maior Festival de Pesca embarcada do País ocorre no município há 35 anos. Com um público circulante de aproximadamente 150 mil pessoas, o evento fomenta todo o estado, gera renda e novos postos de trabalho. Este ano, o Festival está programado para o período de 07 a 11 de junho.

Turismo Cultural

Com o centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Cáceres destaca alguns atrativos, como a Catedral São Luiz de Cáceres, o Marco do Jauru e os casarios que, com a arquitetura e suas ruas estreitas, mantêm características da época.

Fazendas históricas como a Jacobina e a Facão, ambas às margens da BR-070 que liga Cáceres a Cuiabá, chamam atenção e fazem parte da cultura local. A Jacobina pode ser opção para quem busca um programa diferente, que aos finais de semana e feriados oferece esquema day use com gastronomia típica regional.

Água Milagrosa (Dolina)

A 25 km de Cáceres, escondida na região chamada Piraputanga, a dolina Água Milagrosa é considerada um dos melhores pontos de mergulho em Mato Grosso. Com águas cristalinas em tom azul turquesa (ou verde esmeralda, dependendo da época do ano e da incidência do sol), tem 50 metros de largura e mais de 180 metros de profundidade – o fim nunca foi encontrado.

O espelho d’água fica em uma propriedade particular e é cercado de paredões e muita vegetação, o que exige esforço para ser alcançado. É preciso percorrer uma trilha leve de 850 metros em meio à mata nativa e descer uma escadaria irregular de madeira íngreme com mais de 150 degraus.

Atualmente, a Dolina é aberta para mergulho autônomo, contemplação da cavidade e trilha para caminhada, sendo que todas requerem acompanhamento de monitor ou guia. Por estar localizada em um morro de calcário, é bastante frágil e exige limite máximo de visitações por dia. A propriedade também dispõe de uma pequena pousada e um restaurante de comida caseira.





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