Professores e alunos participam de formação com o Conselho Britânico
De 07 a 11 de março, os professores de Linguagens, Artes e Pedagogia que atuam em escolas estaduais de Educação em Tempo Integral e educadores do Projeto Interdisciplinar de Arte na Escola (Prinart) serão apresentados à metodologia do World Voice. A capacitação é realizada pelos educadores Jane Wheeler e Paulo Bezulle, especializados e atuantes na área da música e educação.
As crianças entre 09 e 11 anos, público da iniciativa, participam pela manhã e tem o papel fundamental de aplicar a técnica do World Voice, enquanto os educadores assistem a programação nos dois períodos, matutino e vespertino.
A educadora britânica Jane Wheeler lidera a semana de imersão e afirma aos estudantes que nem todos serão especialistas em música. Mas, o programa dará oportunidade a todos para o desenvolvimento de novas habilidades de vivência, como a auto confiança.
“O canto possui uma vantagem por conta da acessibilidade, pois a voz é o nosso primeiro instrumento. E ao trabalharmos a musicalização dos jovens, desenvolvemos uma consciência e visão de mundo que proporciona a autonomia”, frisa a coordenadora do World Voice Brasil, Luiza Morandini.
Luiza explica que a Seduc colaborou selecionando as escolas, professores e alunos que atendessem ao perfil do projeto. A mobilização dos profissionais da educação se mantém ao longo do ano, com a segunda etapa do programa.
Paulo Bazulle voltará nos próximos trimestres do ano letivo para a manutenção da metodologia World Voice. O intuito é que os educadores se tornem multiplicadores. O Conselho Britânico estima que para cada professor treinado, potencialmente 30 crianças são beneficiadas e, para cada workshop com 30 professores, esse número chegue a 900 crianças.
Professor do Prinart na Escola Padre Firmo Pinto Duarte Filho, em Cuiabá, Rafael Ferreira conta que as técnicas do World Voice permitem a ampliação do trabalho. Atualmente, 120 estudantes participam das atividades de banda musical e fanfarra.
“O ensino do instrumento demanda maior investimento e disciplina dos jovens. Por isso, essa metodologia permitirá o trabalho com os alunos menores em atividades como o canto e coral”.