Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
PECUÁRIA
Sexta - 07 de Abril de 2017 às 17:42
Por: Redação TA c/ DIVULGAÇÃO MAPA

    Imprimir


Foto: Agencia Brasil
Um dos objetivos do grupo formado por 13 países é alcançar o status de livre da doença sem vacinação
Um dos objetivos do grupo formado por 13 países é alcançar o status de livre da doença sem vacinação

A erradicação da febre aftosa do continente americano é o tema central da 44ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que começou nesta quinta (6) e termina sexta-feira (7), em Pirenópolis (GO). No primeiro dia do encontro, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, foi eleito presidente da Cosalfa para o período 2017-2018.

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, representou o ministro Blairo Maggi na abertura do evento. Em seu discurso, Rangel destacou o trabalho de mais de 40 anos da comissão no combate à aftosa na região.

Os participantes do evento estão analisando a situação do Programa Hemisférico de Erradicação da Febra Aftosa (PHEFA) e os desafios da próxima etapa, a partir do Plano de Ação 2011-2020. Eles vão propor ações voltadas ao projeto de criação de um Banco Regional de Antígenos/Vacinas da Cosalfa (Banvaco), ao manejo das cepas de febre aftosa de fora da região e à necessidade de manter o sorotipo C nos programas de vacinação sistemática.

O financiamento das atividades contra a doença, a fim de obter o status de zona livre sem vacinação, também está em discussão. Segundo Guilherme Marques, é preciso criar e manter condições sustentáveis para garantir o status do Brasil livre da febre aftosa sem vacinação. Para tanto, ressaltou, é necessário implementar uma séria de ações. Entre elas, a melhoria do sistema de segurança, com resposta mais rápida de todo serviço veterinário, diagnóstico de forma ágil e a reação do sistema com vista a debelar rapidamente eventuais focos.

A manutenção do status de livre de aftosa, acrescentou Guilherme Marques, também exige o incremento de barreiras primárias para evitar os riscos externos de introdução da doença. Entre eles, o bioterrorismo, que não pode ser desconsiderado nos países da América do Sul, tendo em vista o patrimônio pecuário da região e seu papel fundamental no fornecimento de alimentos para o mundo.

O encontro reúne 26 representantes dos 13 países que compõe a Cosalfa: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.

A reunião da Cosalfa é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), com apoio do governo do Brasil, por intermédio do Mapa, e do governo de Goiás.





URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/29104/visualizar/