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Sábado - 10 de Junho de 2017 às 14:18
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Gcom-MT

Domício Alves Teixeira é um lavrador aposentado, de 75 anos, morador de Nova Monte Verde. Os poucos recursos e distância de da capital do Estado fizeram com que ele deixasse de tratar a catarata em seus olhos.

Pescador exímio, há tempos se diz incapaz de pôr a linha no anzol, de roçar, dirigir e tantas outras atividades que dependem da vista, comprometida o suficiente para que ele se considerasse cego.

Após sair do centro cirúrgico, lágrimas esvaíram no rosto surrado pelo trabalho e idade, que agora podiam ver tudo ao seu redor. No mesmo instante, bem-humorado e sorrido, Domício brinca afirma estar vendo tão bem que “vê até o que não devia”.

“Se a gente tem a vista vamos embora, conseguimos fazer tudo sozinhos. Eu estava numa tristeza muito grande. Agora vou voltar e pescar e fazer minhas coisas. Sou outro homem e, graças a Deus apareceu essa oportunidade, pois sem isso eu ia ter que economizar para o resto da vida para poder fazer essa cirurgia”.

A octogenária Genilda Amâncio Ferreira, da cidade de Carlinda, operou o olho direito afirma que agora irá poder voltar a ler os livretos durantes as missas, algo que estava incapaz de fazer por conta da catarata.

“Eu tinha muita dificuldade de ver. No sol tudo ficava embaralhado e era só esquentar um pouco para eu não ver nada. Agora eu estou vendo até aquelas letras lá”, disse ela, apontando para o cartaz de orientação pós-cirúrgica.

Já a dona de casa Delci Ghissi Anestado, de 71 anos, conta que chorava todos os dias. “Eu me sentia inválida, incapaz de fazer minhas coisas, deprimida mesmo”. Ela fez a cirurgia no olho esquerdo na edição da Caravana em Peixoto de Azevedo e esteve em Alta Floresta para realizar a cirurgia restante.

As histórias se repetem, são sofridas e tristes. O caso da depiladora Eliza Zonta Dias não é diferente. Com apenas 67 anos ela vinha sofrendo com as consequências da catarata. “Eu achava que isso aqui era um bicho de sete cabeças, tinha muito medo. Eu usava uma espécie de lupa para conseguir fazer meu trabalho, mas não parei. Eu nunca vi uma coisa como essa Caravana, tão bem organizada”, afirma a idosa, agradecendo pelo atendimento dispensado e ela. “Foi tão rapidinho, o médico conversou comigo o tempo todo e me acalmou”.





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