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PARALISAÇÃO
Quinta - 08 de Setembro de 2016 às 13:30
Por: Do G1, em São Paulo

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Foto: Fábio Tito/G1
A greve dos bancários entrou no terceiro dia. A paralisação, que começou na terça-feira (6) é por tempo indeterminado.

No primeiro dia, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), tiveram as atividades paralisadas 7.359 agências, centros administrativos, centrais de atendimento (CABB) e serviços de atendimento ao cliente (SAC). De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias (dado de julho).

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não divulgou balanço de agências fechadas no primeiro dia de greve e afirmou apenas que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.

Segundo a Contraf, uma nova rodada de negociações com os bancos foi marcada para sexta-feira (9), a partir das 11h, em São Paulo.

Veja como pagar contas durante a greve dos bancários.

Até a última atualização desta reportagem, pelo menos 25 estados e o Distrito Federal tinham agências fechadas.

Reivindicações


A categoria rejeitou a proposta da Fenaban de reajuste de 6,5%  sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.

Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

Segundo a Fenaban, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo.

Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração seria de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivaleria a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.

"É importante ressaltar que as soluções encontradas na mesa de negociação variam conforme a conjuntura econômica e que a proposta apresentada neste ano responde a condições específicas pela qual passa a economia brasileira", diz a entidade.

Atendimento

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.

Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.

Greve passada

A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.





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