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AGRICULTURA
Sexta - 23 de Junho de 2017 às 13:01
Por: Redação TA c/ DIVULGAÇÃO MAPA

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Foto: Divlgação/Mapa
Ministro Blairo Maggi afirmou que até a próxima semana, novas regras de fiscalização serão implementadas
Ministro Blairo Maggi afirmou que até a próxima semana, novas regras de fiscalização serão implementadas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tomou providências para que os Estados Unidos voltem a comprar carne brasileira fresca. Cinco plantas que exportam para os norte-americanos tiveram suas atividades suspensas preventivamente e uma sindicância será aberta para investigar o caso.

“Vamos atuar firmemente para resolver os problemas”, garantiu o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. Na quinta-feira (22), os norte-americanos anunciaram a suspensão temporária do produto por não conformidade com exigências do país. Além de suspender as plantas e determinar investigação, outras medidas foram tomadas.

Técnicos do MAPA estão finalizando uma nova inspeção nas carnes dos frigoríficos credenciados para exportar para os Estados Unidos. Além disso, o órgão vai editar uma nova instrução normativa, aumentando o rigor da verificação. “Já tínhamos tomado providências”, disse Blairo.

Segundo o ministro, o Brasil é o único país que exporta para os EUA carne livre de febre aftosa por meio de vacinação. Ele explicou que no manuseio das partes em que o remédio é aplicado, têm sido encontrados abcessos. “Estamos abrindo sindicância para ver o tipo de reagente utilizado e se, de fato, está deixando resíduos nas carnes enviadas para lá”, disse.

Como se trata de suspensão temporária, o ministério vai trabalhar para finalizar a medida até a próxima semana, adiantou Blairo. O ministro informou ainda que pretende, assim que possível, e assim que os americanos receberem as informações do Brasil, ir até os Estados Unidos.

Pressão de concorrentes

Ele explicou que há também pressão de produtores norte-americanos contra a venda de carne brasileira. “Há que se entender que estamos exportando carne para o maior concorrente que temos em todo o mundo. E há uma pressão muito grande, por parte dos produtores americanos, desde a época da liberação, para que haja embargo, para que não se permita a chegada de carne brasileira lá”, afirmou.





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