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PECUÁRIA
Sábado - 24 de Junho de 2017 às 11:18
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento garantiu, na sexta-feira (23), a qualidade do Sistema Federal de Inspeção (SIF) do produto animal. Após a decisão do governo dos Estados Unidos da América de suspender temporariamente a compra de carne fresca brasileira, a pasta também descartou qualquer risco à saúde pública.

“Mais uma vez reafirmamos: nós sabemos o que estamos fazendo e o sistema de inspeção federal é robusto, funciona, e foi atestado por mais de 150 países”, afirmou o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, durante coletiva de imprensa na sexta-feira (23).

Foram identificadas reações naturais nos cortes bovinos em função da vacina contra febre aftosa. Não há risco de que os problemas apontados pelo governo dos Estados Unidos causem impacto na saúde pública, informou Novacki. Ele acrescentou que o ministério já instaurou uma auditoria para atestar a qualidade e a origem das vacinas.

Apuração

Uma auditoria foi colocada em prática para avaliar eventuais medidas corretivas que possam ser implementadas. O secretário informou, ainda, que um documento técnico será elaborado ao final do processo, atestando a situação do sistema de inspeção federal da carne brasileira.

A partir do resultado das apurações, o governo brasileiro irá editar uma nova norma para balizar as vacinas de aftosa, dentre outras eventuais providências sanitárias necessárias.

Questionamentos

Novacki explicou que a equipe técnica do ministério já trabalha para responder aos questionamentos do governo norte-americano, o que deve acontecer na próxima semana. A equipe também irá ao país para se reunir com técnicos e prestar qualquer esclarecimento necessário.

Ele também afirmou que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, está disposto a se reunir com autoridades dos Estados Unidos para esclarecer as questões.

Entre outras ações, as autoridades brasileiras suspenderam as atividades de cinco unidades que exportam para os Estados Unidos, de forma preventiva. Além disso, a inspeção foi reforçada nos frigoríficos credenciados para vender carne bovina para os norte-americanos.

Disputa comercial

“Obviamente, existe pressão muito grande do mercado e nós fomos ontem surpreendidos”, explicou. Ele afirmou que o sistema de fiscalização no Brasil é moderno e atingiu equivalência com os rigorosos padrões norte-americanos. “O que nós não vamos aceitar é fazer que problemas e questões econômicas tragam desconfiança ao nosso sistema”, completou.





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