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EDUCAÇÃO
Quinta - 05 de Abril de 2018 às 12:10
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Assessoria

Infiltrações, telhado caindo, forro com mofo e curto-circuito na parte elétrica fazem parte rotina dos alunos da Escola Estadual Damião Mamede do Nascimento, na zona rural do município de Jangada (a 74 km da Capital). Apesar dos pedidos, protocolados junto à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para que a unidade fosse reformada, nem mesmo a verba emergencial (cerca de R$ 14 mil) foi liberada para ajudar nas questões mais urgentes.

Inaugurado em 1992, a unidade escolar só passou por reformas paliativas, que não resolveram os problemas estruturais do prédio, que tem risco de desabar. No ano passado a Seduc fez uma vistoria na escola e interditou três salas e um banheiro, mas não foi tomada nenhuma medida em relação ao restante do prédio, que apresenta problemas graves.

No começo do ano letivo de 2018, houve um curto-circuito na sala dos professores por causa da água da chuva, o que deixou marcas na parede e também o medo de quem trabalha no local. “Precisamos de uma reforma urgente, estamos correndo riscos. Desde 2016 protocolei vários pedidos na Seduc para que a nossa situação fosse resolvida. A situação é grave e nada é feito”, reivindica a diretora da escola, Mediane Aparecida Nunes.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, esse caso não é isolado e reflete a falta de prioridades do Governo do Estado. “O próprio Governo admitiu que mais de 500 escolas estaduais precisam de reformas na estrutura. Esse tipo de situação coloca em risco a vida de estudantes e funcionários, além de comprometer o processo de aprendizagem. E não faltam recursos, faltam prioridades para que casos como o da Escola Damião Mamede do Nascimento sejam resolvidos”.





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