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EDUCAÇÃO
Segunda - 15 de Fevereiro de 2016 às 14:11
Por: G1 MT

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 Conforme o assessor pedagógico da Seduc (Secretaria de Estado de Educação), Anésio Bach, os profissionais estão no cadastro de reserva e a convocação dos profissionais deverá ser feita ainda nesta segunda. A intenção é que na tarde desta segunda (15) e na manhã de terça-feira (16) sejam feitas as atribuições das aulas.

E, em uma das unidades de Sinop as aulas não devem ser iniciadas também porque ainda não foi ligado o posto de transformação de energia da escola. A previsão é que essa ligação ocorra até o dia 25 de fevereiro.

Os dados sobre o número de professores em falta em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, e em Várzea Grande, na região metropolitana, e em Primavera do Leste, a 239 km da capital, não foram informados pela Seduc.

Resistência das escolas

O secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Seduc, Gilberto Fraga de Melo, também disse que parte do adiamento do início do ano letivo em algumas cidades ocorreu por falta de professores nas unidades de ensino da rede estadual. Neste ano tivemos um processo seletivo simplificado para a seleção dos contratos temporários. Em alguns municípios, porém, houve problemas no encaminhamento para a chamada desse pessoal, disse, em entrevista ao G1.

Entretanto, o secretário deu a entender que o atraso foi proposital. Existiu uma certa resistência de algumas escolas que não queriam que esse processo [seletivo] fosse ampliado, garantidas a impessoalidade e a imparcialidade. Com isso, então, numa proposta mais encaminhada para um processo de operação tartaruga, dificultaram o início do ano letivo, o que não é adequado. Há uma tentativa de prorrogação do ano letivo, prejudicando acima de tudo os alunos, porque deverão estudar aos sábados, declarou.

Se o adiamento for de dois dias, segundo o secretário, deverá haver aulas para os estudantes no dia 26 de dezembro ou então aos sábados. E os prejuízos são também financeiros, disse Melo. Um dia de escola custa R$ 5,8 milhões para o estado, afirmou.





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