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EDUCAÇÃO
Terça - 18 de Junho de 2019 às 22:10
Por: Assessoria

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Assessoria

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e representante da categoria ocuparam a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta terça-feira (18.06) para exigir respostas do presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho, e da vice, deputada Janaina Riva, assim como dos demais parlamentares, sobre os encaminhamentos para mediação nas negociações das reivindicações, com o governo do estado. Visitaram gabinetes e trataram sobre o cumprimento da Lei 510/2013, aprovadas pelos deputados.

A mobilização dos/as trabalhadores/as exige atuação dos parlamentares nem que para isso seja preciso trancar a votação do parlamento durante as sessões do Pleno. “Ficaremos vigilantes nesse duelo para ver quem é mais forte, o governador ou a Lei”, afirmou o secretário de Finanças do Sintep/MT, Orlando Francisco.

Na abertura da sessão de terça à noite, a galeria do plenário foi preenchida por representantes dos trabalhadores da educação das diferentes regiões do estado. A professora do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais (Cefapro), de Cáceres, Maria Clara Amaral, acredita na pressão junto aos deputados agilizará a proposta de negociação. E, apesar do que o governo tenta implantar na mídia, o movimento nas grandes cidades continua fortalecido. “Estamos com 90% dos profissionais em greve”, relatou.

Esta semana ainda, a luta conquistou mais adesões. O professor Claudemir Lourenção, diretor de escola em Nova Canaã, entrou para a greve ontem (17.06). Segundo ele, a expectativa é se consiga avançar na negociação para o cumprimento da Lei 510/2013. “Acredito que a luta do sindicato é maior que a escola, em que muitos ainda não perceberam os problemas que estão por vir”, destacou ele. Na análise do professor entre os grandes desafios está fazer com que muitos enxerguem além das perdas imediatas, caso a Lei 510 não seja cumprida.

A vigília na Assembleia Legislativa prossegue nesta quarta-feira (19.06), com acompanhamento das sessões matutinas, ou até que os deputados se sensibilizem e respondam aos encaminhamentos. “Cobraremos de cada deputados o compromisso com os profissionais da educação, que são eleitores e pressionarão inclusive os representantes regionais no parlamento”, alertou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira





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