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ECONOMIA
Terça - 13 de Agosto de 2019 às 19:56
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Os setores produtivos de Mato Grosso acompanharam na tarde de sexta-feira (09), a visita do embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt Ariztía, na Fecomércio-MT e puderam apresentar os potenciais econômicos do estado e, assim, possibilitar acordos comerciais entre os dois países. Ariztía falou das questões burocráticas de países que não fazem fronteira e que emperram acordos comerciais.

O diretor da Fecomércio-MT, Junior Macagnam, presidiu a reunião de negócios e destacou o papel da federação na economia local, representando mais de 300 mil comerciantes no estado. Além disso, Macagnam abordou a necessidade de explorar melhor o turismo na região e, com isso, atrair um maior número de turistas para Mato Grosso.

Segundo o próprio embaixador, por ano, 600 mil brasileiros visitam o Chile e aproximadamente 300 mil chilenos visitam o maior país da América Latina. Aristía espera que o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, “torne-se uma porta de entrada para que os chilenos explorem melhor os biomas que o estado possui, em especial, a conhecida mundialmente Amazônia”.

Já o presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, viu a visita do embaixador como um sinal de aproximação entre o país e Mato Grosso. “Essa visita é muito especial e, com certeza, vai possibilitar uma troca de experiência com um país tão importante, como é o Chile”.

Para o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), Guilherme Nolasco, a visita é muito importante e reforça a parceria que o país tem com o estado, através da importação de carne. “Mais importante do que os números, como o estado com maior rebanho do mundo, é a segurança e qualidade que empregamos em nossos produtos. Temos um “status” sanitário de respeito, há 24 anos livres da febre aftosa”, declarou Nolasco.

O embaixador do Chile disse que o país é o maior investidor da América Latina e que, agora, estão apostando no futuro do Brasil. “Queremos colocar investimentos chilenos no Brasil, mas também queremos receber mais investimentos brasileiros no Chile, que atualmente chegam a 10 bilhões de dólares”.

No entanto, Ariztía falou da questão burocrática entre países que não fazem fronteira e que, por muitas vezes, emperra acordos comerciais. “Isso é um gargalo, por isso, não adianta falar de acordos comerciais se o empresário ver que ele irá sofrer com questões burocráticas de outros países na hora de exportar seus produtos. O conceito de “corredor” entre países que fazem acordos visa desburocratizar o comércio entre eles”.





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