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EDUCAÇÃO
Sexta - 19 de Março de 2021 às 22:38
Por: Assessoria Sintep-MT

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Mato Grosso em defesa da Vacina, emprego e auxílio emergencial promove ato contra o governo Mauro Mendes e gestores municipais que atacam direitos dos trabalhadores da educação

Na próxima quarta-feira, 24 de março, é dia de lockdown da classe trabalhadora e de todos os brasileiros insatisfeitos com os rumos do governo Bolsonaro, na área econômica, social e na falta de ações efetivas de combate à pandemia do novo coronavírus. No Dia Nacional de Luta, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) realiza ato na Praça Ipiranga, em Cuiabá, a partir das 8 horas, e inclui o protesto contra o governo Mauro Mendes.

A manifestação de 24 de março tem a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) no Dia Nacional de Alerta também em defesa da educação escolar básica pública, em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego, do Auxílio Emergencial de R $600, negados pelo governo de Jair Bolsonaro. Em Mato Grosso ganhará o enfrentamento ao desmonte da Educação Pública estadual, promovido pelo governo Mauro Mendes. O Dia Nacional de Alerta é organizado pela CUT, demais centrais e das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Motivos não faltam para que a população pare tudo, se recuse a trabalhar e proteste: já são mais de três meses sem o auxílio emergencial; o caos na saúde pública avança com hospitais sem leito de enfermaria, nem de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e até sem medicamentos básicos para dor; faltam vacinas anti-Covid-19 e as taxas de desemprego continuam subindo. Em Cuiabá, as empresas funerárias informam falta de "caixão".

Em Mato Grosso os ataques se intensificaram na gestão Mauro Mendes. “Os direitos dos trabalhadores da educação – carreira, jornada e piso salarial – estão comprometidos pela política implementada. E não negociamos direitos”, alerta o presidente do Sintep/MT e secretário de Relações de Trabalho da CUT-MT, Valdeir Pereira.

Os educadores da rede estadual estão com salários congelados e há três anos a política imposta tem empobrecido os profissionais da ativa, aposentados e pensionistas, deixando a todos em condições de vulnerabilidade, até mesmo para compra de medicamentos. E não apenas na rede estadual, em alguns municípios, as medidas impostas atentam contra a vida dos servidores da educação. A volta às aulas presenciais promove em várias redes municipais o agravamento da crise sanitária e coloca em risco a saúde dos profissionais, dos estudantes e familiares.

A direção da CUT nacional alerta que a falta das políticas sanitárias e econômicas obriga a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca de dinheiro para sobreviver e ,com isso, se aglomera nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô e nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostas à contaminação e morte.

A proposta da CUT para a data, é para que o trabalhador fique em casa e não trabalhe. É para cobrar a vacina, um auxílio decente. Cada um à sua maneira deve pressionar o governo, cobrar dos seus deputados. É dia de reflexão e luta pela vida. (com informações da CUT)





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