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EDUCAÇÃO
Segunda - 21 de Novembro de 2022 às 20:27
Por: Redação TA c/ Assessoria

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) convocou novamente o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, para prestar esclarecimentos sobre problemas nas escolas estaduais de Mato Grosso. A convocação está prevista para a quinta-feira (24), a partir das 10h, na sala de comissões, na Assembleia Legislativa. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, também foi convidado a participar da sabatina.

Na pauta da convocação está o fechamento de turmas dos anos iniciais (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) nas escolas estaduais e a transferência dessa responsabilidade para escolas municipais, como parte do chamado redimensionamento. Essa medida tomada pelo governo afeta diretamente as comunidades escolares e a rotina das famílias, obrigando as crianças a se deslocarem para escolas mais distantes, muitas vezes em outros bairros. Outra pauta é o processo seletivo para escolha de diretores e diretoras das escolas estaduais.

Lúdio também vai questionar o secretário sobre os diversos problemas na atribuição dos interinos para o ano letivo de 2023, que afeta professores, técnicos administrativos educacionais e apoio administrativo educacional. O deputado ainda vai cobrar explicações sobre a atribuição de vigilantes, pois as informações são de que não serão contratados profissionais para esse cargo no próximo ano letivo.

“A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) publicou uma nota dizendo que não irá atribuir mais profissionais interinos para o cargo de vigilante alegando que todas as vagas estão preenchidas. Mas sabemos que essas vagas não estão preenchidas. Está claro que a Seduc pretende terceirizar essa função na educação pública, privatizar por dentro a educação pública do Estado”, disse Lúdio.

O deputado requereu também informações à Seduc e ao governador sobre o quadro de vigilantes das escolas estaduais e se há contrato ou previsão de contratação de empresa terceirizada de vigilância. Lúdio requereu também o estudo técnico de incidência de furtos e/ou prática criminosa nas escolas citado pela Seduc para não contratar os profissionais.





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