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CIDADE
Terça - 24 de Novembro de 2015 às 09:44
Por: Olhar Direto

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 Depois de mais de quatro meses, o caso de Vitalino da Silva, 58 anos, encontrado vivo no necrotério do Pronto do Socorro de Cuiabá, ainda segue sob investigação e não tem data marcada para julgamento. A médica responsável pelo laudo, emitido em julho, passou por um processo administrativo, e foi afastada da unidade, mas ainda pode atuar, já que o Conselho Regional de Medicina (CRM) ainda apura o erro da profissional.

De acordo com o Conselho a situação esbarra em trâmites burocráticos, e não pode ser adiantada porque, além de averiguação não ter chegado ao final, há outras sindicâncias sendo avaliadas.

A médica envolvida no caso de Vitalino passará ainda por um processo de ética profissional, no qual poderão ser constatados indícios de infração no exercício da atividade. Se isto for comprovado, ela será julgada e, se considerada culpada, poderá receber punições que variam entre advertência confidencial, pública, suspensão ou cassação de seu diploma.

A Secretaria de Saúde de Cuiabá também instaurou sindicância contra a médica, mas ainda não se pronunciou sobre os resultados do processo. 

O caso

A situação foi descoberta depois que um rapaz gravou um vídeo no qual Vitalino aparecia em uma maca, coberto por lençóis e respirando. O responsável pela filmagem passava no corredor próximo ao necrotério do Pronto-Socorro quando percebeu o que ocorria e ainda avisou aos funcionários do hospital. O paciente foi considerado morto por quase uma hora, na noite de 17/07, após passar por duas paradas cardiorrespiratórias.

Após ser ‘resgatado’, ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu no dia 20 do mesmo mês. Na época, sua família chegou a se reunir com a direção do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. 




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