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CIDADE
Quinta - 19 de Novembro de 2015 às 08:56
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso apresentou em coletiva à imprensa números sobre o aumento expressivo neste ano em relação aos índices de mortes por afogamento na região Metropolitana. Até o mês de novembro, houve um aumento de 34,9% nas ocorrências de mortes por afogamento, se comparado a todo o ano de 2014.

O Comandante Regional dos Bombeiros, tenente-coronel Ruberval Alexandre Barros, destaca que a imprudência associada ao crescimento populacional em lagos, rios e piscinas também é fator predominante para as mortes por afogamento.

Foram 44 vítimas fatais em 2014 na Baixada Cuiabana e região, sendo que este ano, até o momento, já são 59 mortes. Barros ressalta que a tendência é aumentar, pois ainda estamos em novembro. A maior incidência está localizada nas áreas da Ponte de Ferro e Passagem da Conceição, pontos considerados o “lazer barato de Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente. Cada um dos locais até o momento contabilizaram 11 mortes.

O comandante regional pontua que um dos fatores do aumento da procura por esses locais foi o número prolongado de feriados e o clima seco no Estado. Com isso, a alta procura populacional nos lugares de lazer com banho. “A tendência é procurar esses locais com acesso rápido. Porém o público cresce e o local recomendado se expande, assim as pessoas acabam migrando para outros ambientes que são proibidos”, comentou.  

Por isso, o comandante regional é enfático ao destacar os cuidados para resgatar uma pessoa que esteja afogando. “ Se não tiver a técnica, preparo físico, não tente resgatar para não ser a próxima vítima, porque isso realmente acontece”, alertou.

A região da Passagem da Conceição é um local estritamente perigoso que tem a presença todo final de semana da guarnição dos Bombeiros para fiscalizar, mas ainda não é o suficiente, pois a imprudência é constante. O representante da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, tenente-coronel BM Paulo Barroso, comenta que a prevenção deve ser mais representativa, tanto nos locais quanto nos ambientes familiares.

Barroso explana que o Brasil é o País da América Latina que mais morre pessoas afogadas. Já Mato Grosso tem grande índices de mortes também em piscinas, com 18 óbitos para cada 100 mil habitantes ao ano, conforme dados de 2012 do DataSus. Contudo, nos últimos 15 anos houve 16,5% de redução de número de mortes por afogamento no estado para cada 100 mil habitantes. 





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